DO ENVIADO ESPECIAL

Nas pistas de esqui, a paquera, quando existe -o que mais há são famílias-, funciona mais ou menos assim: dá-se uma paradinha com o pretexto de descansar e começa-se uma conversa com alguém do sexo oposto.
Que o diga a administradora de empresas Rebeca Ribeiro, 25, que já sabia esquiar, mas estava se aventurando no snowboard para acompanhar a amiga Liliana Biolchini, 25, agente de viagens.
Nas três vezes em que foi vista pela Folha na pista para iniciantes, Rebeca estava sentada no chão, descansando.
"Sou bem sociável, falante, diferente da Liliana. Aqui tem muita família, sim, mas não deixa de ser um bom lugar para conhecer gente bem interessante", afirma a turista, que mora em São Paulo.
Já Liliana, que mora em Niterói (RJ), gosta de viajar para o Valle Nevado porque o espanhol (se bem que no local se ouve mais português, lembra?) é mais fácil do que o inglês, e as pistas ficam mais próximas dos hotéis.
Liliana diz acreditar que, depois que se adquire certa prática, o snowboard acaba se tornando mais fácil do que o esqui. (LPz)


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