|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PORTOS BRASILEIROS
Pacific é único navio a aportar no arquipélago; mergulho é passeio primordial a quem o visita
Fernando de Noronha inebria passageiros
DO ENVIADO ESPECIAL À COSTA BRASILEIRA
Despontando em meio ao
Atlântico, a 561 km de Recife e a
345 km de Natal, o arquipélago de
Fernando de Noronha (www.fernandodenoronha.pe.gov.br),
com seus 26 km2, é em geral alcançado de avião.
Entre os nove transatlânticos
que exploram a costa brasileira,
apenas o Pacific vai ao arquipélago, dando ao viajante a oportunidade de ver de camarote a chegada às 21 ilhas e ilhotas. Mas o melhor é correr para a proa do navio
umas duas horas antes da chegada para ver, desde logo, o morro
do Pico, que desponta no horizonte, a 321 m de altura.
Quando o navio passa ao largo
do mar de Dentro, na altura da
ponta da Sapata, com sorte, dá
para ver golfinhos-rotadores. A
profundidade no local é 4,2 km e,
adiante, fica o Parque Nacional
Marinho (Parnamar), cuja área
soma 112,7 km2.
Quando o navio finalmente
aporta nas ilhas Secundárias, os
passageiros estão inebriados.
O desembarque é moroso, feito
em pequenos barcos. Mal se chega à terra firme, e os guias de turismo locais caem sobre os passageiros como formigas.
O calor é intenso, a temperatura
média anual é de 27C: roupas leves, água mineral, filtro solar e boné são artigos de primeira necessidade. Uma pequena mochila
com máscara de mergulho e snorkel também são úteis.
As duas hipóteses alternativas
aos passeios freneticamente oferecidos pelos guias são: empreitar
um dos tours oferecidos a bordo
ou aventurar-se aboletando-se
num dos pequenos ônibus que
percorrem a BR-363, de 7,2 km,
que corta a ilha principal, que dá
nome ao arquipélago.
Entre as operadoras de turismo
que atuam em Fernando de Noronha, oferecendo passeios diversos, estão a Luck (tel. 0/xx/81/3619-1371) e a Atalaia (tel. 0/xx/
81/3619-1328).
Explorando a ilha
O arquipélago de Fernando de
Noronha tem praias voltadas para
o Brasil, no mar de Dentro, e outras que miram o oceano, as
praias do mar de Fora.
O principal aglomerado urbano
é a Vila dos Remédios, com sua
igrejinha de 1722, o palácio de São
Miguel e o forte.
Desse forte, avista-se a praia da
Biboca, com seu cenário vulcânico. Na praia do Cachorro, de noite, há um animado forró.
Para passeios pela praia, a baía
dos Porcos e a praia do Leão são
recomendadas. Já para ir até a
praia do Sancho, é preciso preparo físico. Depois de uma caminhada, é preciso descer três lances
de escada por entre uma fenda de
pedras. Dali, chega-se à praia da
Cacimba do Padre, à esquerda, e
avistam-se as ilhas Dois Irmãos.
Cumes de uma cordilheira submarina cuja base está a 1,2 km de
profundidade, as ilhas que compõem o arquipélago são ideais para a prática do mergulho -a visibilidade é notável, há tartarugas
enormes e até tubarões.
Mergulhadores experientes, como o francês Patrick Müller, da
Atlantis Divers, escolheram o local para viver. Quem se dispuser a
se aventurar e a submergir usando cilindros de ar comprimido
deve procurar as operadoras de
mergulho: Atlantis Divers (0/xx/84/3206-8841; www.atlantisnoronha.com.br), Águas Claras (0/xx/81/3619-1225; www.aguasclaras-fn.com.br) e Noronha Divers
(0/xx/81/3619-1112; www.noronhadivers.com.br).
(SC)
Texto Anterior: Portos brasileiros: Chegada a Paraty convida a rota colonial Próximo Texto: Portos brasileiros: Porto soteropolitano está a passos do Pelô Índice
|