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SECOS E MOLHADOS
Cavalgadas, focagem noturna e caminhadas são alguns dos passeios oferecidos; saiba como se dar bem
Viajante pode cair do cavalo no Pantanal
da enviada especial ao Pantanal
Que trimmmm de despertador
que nada! No Pantanal, você é
acordado com o som das aves
quando o Sol dá os primeiros sinais de vida. Como já deu para perceber, você levanta cedo lá, por
volta das 6h, como manda a vida
na fazenda.
É importante estar pronto para o
primeiro passeio do dia às 7h30,
quando o calor ainda não está
muito forte. Os hóspedes retornam ao hotel duas horas depois.
Aí, descansam, almoçam e preparam-se para sair à tarde. Antes do
jantar, às 20h, o programa é a focagem de animais, principalmente
de jacarés, que ficam com os olhos
vermelhos.
Saiba mais, a seguir, sobre os
passeios promovidos no local.
SAFÁRI FOTOGRÁFICO - De manhã, é mais fácil ver pássaros, enquanto no final da tarde surgem
bandos de capivara. Jacaré? Esse
você vê o dia todo e à noite também, quando ele "pesca": o bicho
fica de boca aberta esperando os
peixes entrarem goela abaixo. O
lobinho (cachorro-do-mato) aparece mais quando escurece.
No safári da noite, o grande segredo é iluminar bem a mata (o
guia deixa os turistas segurarem
uma lanterna e ele leva outra) para
pegar os animais de surpresa, antes que eles fujam.
CAVALGADA - Esse passeio matinal leva mais ou menos duas horas;
há itinerários diferentes, mas há
enormes chances de você passar
por áreas alagadas, como um bom
pantaneiro. Se souber montar ou
não tiver medo, é um prato cheio.
Os cavalos são mansinhos e acostumados com gente da cidade. O
que não elimina riscos, pois, como
se sabe, esses animais podem dar
coices e fazer outras estripulias.
E não caia na ilusão de escolher
um baixinho. Nos locais onde a
água está mais alta, você fica molhado até a canela se estiver montado em um nanico. Uma boa escolha é o Gemada, quase todo
branco, tranquilo e do tamanho
certo para evitar "banhos".
BARCO - Se o seu elemento é a
água, você está no lugar certo e vai
se esbaldar nos barquinhos a motor em passeios pelo rio Aquidauana, que corta a fazenda. Dá para
ver muitas espécies de plantas e,
com sorte, macacos e até animais
maiores.
O pôr-do-sol é um espetáculo à
parte. Nessa hora, o barqueiro desliga o motor da embarcação para
que os turistas possam desfrutar
mais o momento.
CAMINHADA -As reações variam,
uns acham perda de tempo, outros
adoram. De qualquer forma, caminhar pelas trilhas da fazenda, em
mata fechada, é a melhor maneira
de ficar mais próximo dos animais
e, claro, da vegetação nativa. O
guia vai mostrando as principais
árvores e explicando sua importância.
E é possível chegar bem pertinho
dos jacarés, que nem sequer se mexem. Você também pode ver, com
alguma sorte, macacos e quatis.
(CARLA ARANHA)
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