Garanta que a assistência médica possa ser usada em caso de desastre natural

DA REDAÇÃO

No domingo, na expectativa da chegada do furacão Ike, o governo cubano retirou 13 mil turistas do balneário de Varadero (a 130 km de Havana). Cerca de 10 mil deles eram estrangeiros.
Antes de chegar ao país, o Ike também alarmou a população e os turistas que visitavam as ilhas de Grand Inagua, nas Bahamas, e de Turks e Caicos. Segundo Claudio Gebenlian, gerente nacional de vendas da Travel Ace Assistance (www.travelace.com.br), não existe um seguro ou plano de assistência de viagens específicos para intempéries -como são chamados esses tipos de variações climáticas.
Mas o turista que estiver de malas prontas para a região do Caribe nesta época de ciclones e tempestades tropicais -que começou em julho e pode ir até dezembro- deve se cercar de algumas garantias antes de fechar o seu seguro de viagem.
Certifique-se, por exemplo, de que o plano que você pretende adquirir tenha seguro-saúde. E que essa assistência médica também possa ser utilizada no caso de acidente por fenômeno natural.
Pergunte ainda se a seguradora disponibiliza o número do telefone de um representante local, que fale português e possa orientar o que deve ser feito em qualquer tipo de emergência, de acidente a perda de bagagem e documentos.
O diretor de assuntos internacionais da Abav (Associação Brasileira de Agentes de Viagem), Leonel Rossi, lembra da importância de o plano ter seguro de vida. "Mesmo que a seguradora não ofereça nada voltado especificamente para intempéries, seguro de vida é seguro de vida em qualquer situação, não importa o motivo da fatalidade", explica.
Rossi também diz que não há um pacote que se comprometa a ressarcir eventuais perdas resultantes de catástrofes naturais. Mas aconselha que vale perguntar à seguradora escolhida se, aos moldes dos seguros residenciais, não é possível incluir uma cláusula especial.


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