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CEILÃO CONFLAGRADO
Presidente quer evitar o caos enquanto tropas do governo lutam contra separatistas tâmeis
Governistas tentam salvar coalizão
das agências internacionais
O partido Aliança do Povo
(BNP), no poder, está empenhado em reaproximar os integrantes
da coalizão governista antes das
eleições -que devem ocorrer no
ano 2000.
A presidente Chandrika Kumaratunga deverá ter muito trabalho
nas próximas semanas para tentar resolver as diferenças e livrar a
coalizão que governa o Sri Lanka
do isolamento.
Ela pediu ao titular da pasta de
Planejamento, Jeyaraj Fernandopulle, que já foi tido como seu
aliado, que explique os comentários que fez na TV, quando disse
que o governo deveria investigar
acusações de corrupção e que a
Secretaria de Defesa não deveria
ter carta branca.
O papel da Defesa é importante,
pois o país vive conflito contra o
grupo Tigres de Libertação do Eelam Tâmil, que luta por autonomia territorial a norte e a leste.
No Sri Lanka, cerca de 74% dos
habitantes têm origem cingalesa
(budistas), 10% são tâmeis cingaleses (hinduístas) e 7% têm origem árabe (islâmicos).
A presidente Kumaratunga,
que, como a primeira-ministra Sirimavo Bandaranaike, está no
cargo desde 1994, deve anunciar
eleições majoritárias e parlamentares para o primeiro trimestre do
próximo ano.
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