São Paulo, Segunda-feira, 11 de Outubro de 1999
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CEILÃO CONFLAGRADO
Presidente quer evitar o caos enquanto tropas do governo lutam contra separatistas tâmeis
Governistas tentam salvar coalizão

das agências internacionais

O partido Aliança do Povo (BNP), no poder, está empenhado em reaproximar os integrantes da coalizão governista antes das eleições -que devem ocorrer no ano 2000.
A presidente Chandrika Kumaratunga deverá ter muito trabalho nas próximas semanas para tentar resolver as diferenças e livrar a coalizão que governa o Sri Lanka do isolamento.
Ela pediu ao titular da pasta de Planejamento, Jeyaraj Fernandopulle, que já foi tido como seu aliado, que explique os comentários que fez na TV, quando disse que o governo deveria investigar acusações de corrupção e que a Secretaria de Defesa não deveria ter carta branca.
O papel da Defesa é importante, pois o país vive conflito contra o grupo Tigres de Libertação do Eelam Tâmil, que luta por autonomia territorial a norte e a leste.
No Sri Lanka, cerca de 74% dos habitantes têm origem cingalesa (budistas), 10% são tâmeis cingaleses (hinduístas) e 7% têm origem árabe (islâmicos).
A presidente Kumaratunga, que, como a primeira-ministra Sirimavo Bandaranaike, está no cargo desde 1994, deve anunciar eleições majoritárias e parlamentares para o primeiro trimestre do próximo ano.


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