São Paulo, Segunda-feira, 11 de Outubro de 1999
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CEILÃO CONFLAGRADO
Cenário é calmo
Interior do Sri Lanka tem ruínas milenares

Alexandre Scheider
Um dos cinco templos budistas de Dambulla, onde as contruções foram inscrustradas numa imensa rocha cristalina


free-lance para a Folha

Vastas plantações de chá, arroz e coco são os principais cenários que compõem as paisagens do interior do Sri Lanka. Em meio a esses campos, uma estreita estrada asfaltada permite aos viajantes desbravar as antigas cidades da ilha, que abrigam ruínas de mais de mil anos.
Polonnaruwa é o nome da cidade que foi a capital, durante o século 10º, do reino dos cingaleses. Alugando uma bicicleta ao preço de 60 rúpias a diária (cerca de US$ 0,80), é possível percorrer as ruínas do palácio real, o pavilhão usado para audiências, as piscinas dos banhos reais e a principal atração, que consiste em quatro imagens de Buda escavadas em uma rocha de granito com sete metros de altura por 14 metros de comprimento.
Nelas, Buda aparece dormindo e sentado, em posição de meditação. Há só um detalhe: para entrar no parque onde estão as ruínas, paga-se uma quantia de 810 rúpias (cerca de US$ 11,50). Vale cada centavo!
A apenas 60 km de Polonnaruwa, localiza-se a cidade de Dambulla, onde existem cinco impressionantes templos budistas incrustados em uma enorme pedra.
No interior de cada templo há mais de 150 imagens diferentes de Buda e tetos inteiramente pintados com cenas que retratam a sua vida. Tirar fotografias do interior dos templos é terminantemente proibido.
Uma das maiores atrações do Sri Lanka está próximo à chegada a Dambulla. Trata-se de uma rocha de 200 metros de altura chamada Sigiriya.
Em seu topo há ruínas de palácios construídos durante o século 5º, desenhos da família real, afrescos de mulheres pintadas nas rochas e uma parede de mil anos coberta de poesias deixadas por visitantes que registraram suas impressões sobre as pinturas das mulheres. De cima da rocha é possível avistar o interior do país. É recomendável avistar as ruínas pela manhã, quando é mais fresco e portanto fica mais fácil observar os elefantes domesticados andando pelas ruas.


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