|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
'LA NAVE VÀ'
Cidade grega, cujo turismo só começou nos anos 70, teria sido guardada pela estátua de Colosso até 226 a.C.
Mitos ainda rondam o porto de Rodes
DO ENVIADO ESPECIAL AO MEDITERRÂNEO
Entre três continentes -Europa, Ásia e África- o porto de Rodes tem 55 mil habitantes e pertence à Grécia, mas foi ocupado
pela Itália de 1912 a 1943.
A praia de Faliraki, a 12 km do
porto, a mais disputada por banhistas, não tinha hotéis nem turismo até o final dos anos 70.
Entre os vários mitos que povoam a história dessa cidade insular, dois chamam a atenção. Um
diz que Apolo e Artêmides lá teriam descansado quando de sua
volta do Egito; outro, que o porto
teria sido guardado pelo Colosso.
Se é que existiu, o Colosso de
Rodes, uma estátua de 31 m de altura que guardava a entrada do
porto, teria sido uma das sete maravilhas da Antiguidade, até ser
destruída pelo terremoto de 226
a.C. Hoje há no local duas estátuas
de veados, emolduradas pela silhueta do forte de são Nicolau.
No centro de encruzilhadas da
história, Rodes conserva múltiplas influências: integrou o Império Bizantino, é cercada por muros medievais, está ligada às Cruzadas, foi tomada em 1522 por Suleimã, o Magnífico, e permaneceu
sob o domínio turco até 1912,
quando foi invadida pela Itália.
Mas o fim da ocupação italiana
não trouxe paz a Rodes, que, em
1943, durante a Segunda Guerra,
foi invadida pelos alemães -e só
voltou a ser grega, ou quase grega,
em 1947.
(SILVIO CIOFFI)
Texto Anterior: Êfeso terá seus monumentos de volta Próximo Texto: Táxi de Lindos tem 4 patas Índice
|