São Paulo, segunda-feira, 11 de novembro de 2002

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'LA NAVE VÀ'

Cidade grega, cujo turismo só começou nos anos 70, teria sido guardada pela estátua de Colosso até 226 a.C.

Mitos ainda rondam o porto de Rodes

DO ENVIADO ESPECIAL AO MEDITERRÂNEO

Entre três continentes -Europa, Ásia e África- o porto de Rodes tem 55 mil habitantes e pertence à Grécia, mas foi ocupado pela Itália de 1912 a 1943.
A praia de Faliraki, a 12 km do porto, a mais disputada por banhistas, não tinha hotéis nem turismo até o final dos anos 70.
Entre os vários mitos que povoam a história dessa cidade insular, dois chamam a atenção. Um diz que Apolo e Artêmides lá teriam descansado quando de sua volta do Egito; outro, que o porto teria sido guardado pelo Colosso.
Se é que existiu, o Colosso de Rodes, uma estátua de 31 m de altura que guardava a entrada do porto, teria sido uma das sete maravilhas da Antiguidade, até ser destruída pelo terremoto de 226 a.C. Hoje há no local duas estátuas de veados, emolduradas pela silhueta do forte de são Nicolau.
No centro de encruzilhadas da história, Rodes conserva múltiplas influências: integrou o Império Bizantino, é cercada por muros medievais, está ligada às Cruzadas, foi tomada em 1522 por Suleimã, o Magnífico, e permaneceu sob o domínio turco até 1912, quando foi invadida pela Itália.
Mas o fim da ocupação italiana não trouxe paz a Rodes, que, em 1943, durante a Segunda Guerra, foi invadida pelos alemães -e só voltou a ser grega, ou quase grega, em 1947. (SILVIO CIOFFI)


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