São Paulo, quinta-feira, 12 de março de 2009

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Mergulho de aves é destaque de aquário

DO ENVIADO ESPECIAL

Na área do Waterfront, o píer 59, galpão adaptado no número 1.483 da av. Alaskan Way, é sede do Seattle Aquarium (www.settleaquarium.org), aberto em 1977. A cidade custou a atinar para a necessidade de tê-lo, ao contrário de Vancouver, que abriu o seu em 1956.
Exibe 400 espécies de animais e, como fica sobre as palafitas próprias de um píer histórico, avança sobre as águas de Puget Sound, na baía Elliott.
E, justamente nessa parte em que o aquário mergulha no mar, fica uma interessante ala mostrando aves marinhas dessa região do Pacífico Noroeste.
Ali, uma abóbada de vidro sob as águas mostra animais cujo habitat é Puget Sound, como polvos, arraias, tubarões e, principalmente, salmões. No capítulo salmão, esse aquário foi pioneiro explicando "in loco" o ciclo vital do peixe, recriando ladeira para mostrar os peixes saltando até os lagos na sua fase de reprodução. Ainda é curioso ver os pássaros marinhos mergulhando -e tomar ciência, através de vidros, de quão intensa é a atividade subaquática para capturar peixes em profundidades.
O Seattle Aquarium tem conteúdo didático: painéis interativos explicam o comportamento e o som emitido por baleias jubarte (ou "humpback") e orca. Mais para crianças, o Discovery Lab tem aquela parte indefectível em que são apalpadas estrelas-do-mar e sabe-se mais o quê; idem um microscópio que explica o plâncton.

Fome de quê?
Outra novidade é que o Seattle Aquarium integra a organização Seafood Watch (www.seafoodwatch.org), distribuindo tabelas que ajudam a escolher os frutos do mar que consumimos de acordo com preceitos ambientais e de saúde. O site da organização mostra as listas dividindo os alimentos em três categorias: verde (melhores escolhas); amarela (boas alternativas) e vermelha (evite). O salmão criado em fazendas marinhas, especialmente o do Atlântico, entra na pior categoria. (SC)


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