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Luaus apresentam hula para turista
DA ENVIADA ESPECIAL
Isolada do mundo até o final do
século 18, a cultura havaiana praticamente desapareceu após o
primeiro contato com a civilização ocidental. Com a expedição
do explorador inglês James Cook
em 1778, chegaram ao arquipélago doenças que dizimaram a população nativa nas décadas seguintes. Hoje os nativos puros havaianos correspondem a menos
de 1% dos habitantes das ilhas.
Sem registros escritos, muitas
tradições, transmitidas oralmente
de geração para geração, ficaram
adormecidas até o século 19.
Nessa época, um movimento de
renascimento da cultura local
coincidiu com a chegada de missionários norte-americanos e
transformou a língua falada em
escrita, com um alfabeto de 12 letras, sendo cinco vogais e sete
consoantes (h, k, l, m, n, p, w).
Hoje, escolas de hula existem
por todo o Estado, e a língua havaiana é ensinada nas escolas com
o inglês. Mas as poucas oportunidades de conhecer a dança, a música e os costumes do arquipélago
estão nos festivais e nos luaus,
preparados para os turistas.
Nessas festas, mulheres vestidas
com saias de folhas de ti (uma
planta nativa) ou de palha e homens com o corpo tatuado dançam a música tradicional.
Visitantes enfeitados com colares de flores que recebem logo na
entrada dançam junto, trançam
artefatos de palha, saem para o
mar em canoas tradicionais, as
"outriggers", e provam os pratos
típicos havaianos. Várias companhias privadas operam luaus diariamente em quase todas as ilhas.
Quem quer conhecer um pouco
mais da cultura polinésia, dentro
e fora do Havaí, deve visitar o
Polynesian Cultural Center
(www.polynesia.com). Em um
ambiente que lembra um pouco a
Disney, várias "aldeias" demonstram hábitos e artesanato do Havaí, do Taiti, de Samoa, das ilhas
Fiji, da Nova Zelândia, de Tonga e
das ilhas Marquesas.
(ALB)
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