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São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 2003

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Cânion se esparrama ao longo de 20 km

DA ENVIADA ESPECIAL

Uma fenda de mais de 900 m de profundidade ao sul de Kauai, o cânion de Waimea exibe formações geológicas improváveis para uma ilha tão pequena.
Criado por um terremoto que poderia ter rachado a ilha em duas, o cânion se estende ao longo de 20 quilômetros. Cores avermelhadas mesclam-se ao verde da cobertura da floresta que cresce nas suas encostas. Embora mais jovem e menos profundo, não desaponta se comparado ao Grand Canyon, no Arizona.
A estrada que leva ao parque estadual onde fica o cânion sai da cidade de Waimea e termina no parque de Kokee. Ali acaba de repente, interrompida pelas escarpas que descem rumo ao litoral norte, até a costa de Na Pali.
A vista do mirante de Kalalau, o último nesta rota, permite compreender como o ziguezague dos vales e a inclinação das encostas puseram fim ao projeto de contornar a ilha com uma estrada.
Nos dois parques há diversos ângulos para ver o cânion, mirantes surgem desde o primeiro quilômetro de estrada. Na parte úmida da ilha, ele fica frequentemente imerso em nuvens. No primeiro dia de sol que sucede um curto período de chuvas, o céu fica claro e cascatas descem das encostas.
Pode-se conhecer o parque a cavalo, de helicóptero ou caminhando. Há trilhas fáceis e difíceis para o fundo do cânion. Como na maior parte do Havaí, não existe transporte público. (ALB)


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