|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PORTO À PAULISTA
Adultos também acompanham atrações, que não limitam a distrair apenas o público infantil
Bondinho e aquário não deixam as crianças a ver navios
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SANTOS
Em solo santista, também as
crianças não ficam sem ter o que
fazer. Não bastasse a praia, onde
há balanços e gangorras instalados na areia, além de chuveiradas
à vontade, a cidade guarda dois
charmosos trunfos para agradar
ao público infantil: o bondinho
que percorre a parte histórica da
região central e o aquário municipal, reinaugurado recentemente,
depois de reformas.
O passeio de bondinho que desliza trilhos a 5 km/h resgata com
detalhes todo o clima do início do
século 20, com seu condutor vestido a caráter, usando boina e uniforme social. Pais, avós e crianças
se divertem no bucólico passeio,
que atravessa ruas de paralelepípedo margeadas por casarões históricos. Gostoso, mas vale ficar
atento à vontade dos pequenos: a
partir de certa idade, a atração pode não ser tão empolgante.
O aquário municipal reúne um
público mais abrangente. Seus
corredores escuros, iluminados
pelos diversos tons de azul que
vazam das luzes de seus aquários,
podem ser percorridos em cerca
de minutos, mas é difícil passar
menos de uma hora lá dentro.
Além das diversas espécies de
peixe, o aquário tem uma seção
com pingüins e um terreno só para um lobo-marinho, a grande estrela desse passeio, que, de vez em
quando, vem cumprimentar os
visitantes, fazendo manobras
muito próximo à imensa vitrine.
Já o Museu da Pesca, ainda que
mantenha sua fundamentação
científica própria para adultos,
pode render bons momentos para o público infantil. Principalmente por conta dos animais empalhados, como golfinhos e tubarões, e da imensa ossatura de uma
baleia fin, que foi encontrada
morta em 1941, no litoral de Peruíbe.
O esqueleto tem 23 metros de
comprimento e reúne 197 ossos.
Ocupa quase todo o espaço de um
imenso salão, de onde, pelas janelas, ainda é possível ver o mar.
(GUSTAVO FIORATTI)
Texto Anterior: Porto à paulista: Telas de Calixto plasmam opulência santista Próximo Texto: De mentirinha: Ruas viram cidades de outrora Índice
|