São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 2006

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PORTO À PAULISTA

Adultos também acompanham atrações, que não limitam a distrair apenas o público infantil

Bondinho e aquário não deixam as crianças a ver navios

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SANTOS

Em solo santista, também as crianças não ficam sem ter o que fazer. Não bastasse a praia, onde há balanços e gangorras instalados na areia, além de chuveiradas à vontade, a cidade guarda dois charmosos trunfos para agradar ao público infantil: o bondinho que percorre a parte histórica da região central e o aquário municipal, reinaugurado recentemente, depois de reformas.
O passeio de bondinho que desliza trilhos a 5 km/h resgata com detalhes todo o clima do início do século 20, com seu condutor vestido a caráter, usando boina e uniforme social. Pais, avós e crianças se divertem no bucólico passeio, que atravessa ruas de paralelepípedo margeadas por casarões históricos. Gostoso, mas vale ficar atento à vontade dos pequenos: a partir de certa idade, a atração pode não ser tão empolgante.
O aquário municipal reúne um público mais abrangente. Seus corredores escuros, iluminados pelos diversos tons de azul que vazam das luzes de seus aquários, podem ser percorridos em cerca de minutos, mas é difícil passar menos de uma hora lá dentro.
Além das diversas espécies de peixe, o aquário tem uma seção com pingüins e um terreno só para um lobo-marinho, a grande estrela desse passeio, que, de vez em quando, vem cumprimentar os visitantes, fazendo manobras muito próximo à imensa vitrine.
Já o Museu da Pesca, ainda que mantenha sua fundamentação científica própria para adultos, pode render bons momentos para o público infantil. Principalmente por conta dos animais empalhados, como golfinhos e tubarões, e da imensa ossatura de uma baleia fin, que foi encontrada morta em 1941, no litoral de Peruíbe.
O esqueleto tem 23 metros de comprimento e reúne 197 ossos. Ocupa quase todo o espaço de um imenso salão, de onde, pelas janelas, ainda é possível ver o mar. (GUSTAVO FIORATTI)


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