São Paulo, segunda-feira, 13 de maio de 2002 |
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TURISMO NA TV Criador da Fenit em 1958 e do Anhembi em 1970, empreendedor volta seu olhar para a televisão a cabo 'Feiras geram um agito que é turístico'
DA REDAÇÃO FEIRAS - "Até que o Anhembi
nasceu, quase não existia zona
Norte. Hoje, no entorno, existem
hotéis, restaurantes e até lojas de
suvenir. Mas, muito antes disso,
quando comecei a fazer feiras,
não existia nada semelhante no
Brasil. Eu tinha um amigo americano que fazia eventos nos Estados Unidos, o Charles Snitow, [e
aponta uma foto em meio a uma
parede repleta de quadros com
imagens de jacarés, que são a sua
marca registrada". PUBLICIDADE - "Desde menino,
gostava muito de publicidade, lia
revistas americanas como "Advertising Agency" e adorava ver como
faziam as promoções. Assim, logo
que pude, fiz uma campanha para
uma rede de 35 lojas que tínhamos, a Assumpção, sobrenome
da minha mãe, usando o slogan,
"uma em cada bairro, para melhor
servir você". Esses anúncios iam
ao ar num programa que fazíamos na rádio Excelsior, cujo diretor era o Luís Ramos. TV - "Nos primórdios da televisão, havia um programa de perguntas que era visto por todo
mundo que tinha aparelho -e isso me interessava. Pouca gente tinha televisor e era comum falar de
"televizinho", pois, quando o Assis
Chateaubriand inaugurou a TV
Tupi, ele trouxe algo como 300
aparelhos: deu cem de presente e
vendeu 200. MARKETING - "No biênio 1968/
69, quando assumi o IBC (Instituto Brasileiro do Café), a diretoria
anterior não fazia muita questão
de vender a produção. Assim, para mostrar que eu fazia questão de
vender um saco ou 500 mil sacos
de café, peguei um trenó e, no
Alasca, fui levar pessoalmente um
saco, com a marca Café do Brasil,
para um armazém em Point Hope. Isso acabou virando foto na
primeira página de quase todos os
jornais -e certamente promoveu
no mundo o nosso café- e são
dessa época alguns dos recordes
de venda no século."
(SC) |
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