São Paulo, segunda, 13 de julho de 1998

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BUENOS AIRES
Visitar a capital da Argentina custa o mesmo, ou até menos, que viajar por certas regiões do Brasil
Frio "europeu" fica a menos de 3 horas de vôo

SIMONE GALIB
enviada especial a Buenos Aires

Um inverno com toque europeu a cerca de duas horas e meia de vôo de São Paulo ou do Rio. Um fim-de-semana que, com passagem e hotel, pode custar tanto quanto, ou até menos, uma escapada rápida ao Nordeste.
E, com essa história de futebol já resolvida entre brasileiros e argentinos, mais os preços entre os dois países em equilíbrio, Buenos Aires continua um "hype" -no quesito turismo.
A cidade é ampla, limpa, planejada, com muita área verde, praças, monumentos seculares, bons museus, teatros e cinemas.
O frio anda rolando solto, mas os dias ensolarados de julho incentivam a muitas caminhadas, sempre com relativa segurança, quer seja no centro, bem-cuidado e valorizado, nos bairros mais nobres, tipo a Recoleta, uma espécie de Jardins portenho, ou em Puerto Madero, a região portuária que foi totalmente repaginada, ganhando o status de melhor circuito gastronômico da cidade.

Preços razoáveis
Os cafés estão por toda parte -um melhor que o outro. Livrarias e bancas de jornais que nunca fecham, idem.
Belas lojas, antiquários, butiques, grifes internacionais e shoppings também não faltam.
Os preços andam razoáveis, em muitos casos melhores que no Brasil, principalmente nos restaurantes e, apesar do inverno, há muitas liquidações no comércio, repleto de roupas alinhadas.
A cidade não dorme, que bom. Começa a ferver lá pela 1h da madrugada e a agitada vida noturna vai até as 7h nos muitos bares, restaurantes e discotecas.
A sensação em Buenos Aires é que não dá para se isolar nunca e a rua é sempre o melhor lugar.
E é mesmo.



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