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CONSUMISMO À ORIENTAL
A ilha, que pertencia a sultão malaio, foi arrendada pelo britânico Thomas Raffles
Cingapura é o país mais jovem da região
no Sudeste Asiático
Localizada em uma parte do
mundo onde os países costumam
ter histórias milenares, Cingapura
(do sânscrito "singa pura" -cidade do leão) se destaca pela trajetória relativamente curta.
O país começou praticamente quando
o oficial britânico Thomas
Stamford Raffles desembarcou na ilha, em
29 de janeiro
de 1819, representando a
Companhia das Índias Orientais.
Na época, a ilha, que não passava de uma pequena vila de pescadores habitada por alguns tigres e
cerca de 200 malaios, ainda fazia
parte do território da Malásia.
A intenção de Raffles era estabelecer um ponto comercial no sul
da península da Malásia. Persuasivo, conseguiu convencer o então sultão malaio a arrendar as
terras aos britânicos, permitindo
a instalação de uma espécie de entreposto inglês na ilha.
Mais tarde, um novo acordo cedeu a ilha aos ingleses, que tomaram formalmente o poder em
1824 e construíram prédios públicos, igrejas e hotéis (hoje o país
tem mais de 70 hotéis de categoria
internacional), em geral usando
mão-de-obra
indiana.
Os imigrantes chineses e
indianos moldaram o resto
da cidade, hoje
com bairros étnicos que ainda guardam as
características
da época da colonização
-Chinatown, Little India, o bairro muçulmano e a área colonial.
As comunidades muçulmana,
hindu, taoísta e budista, formadas
a partir dos vários grupos que migraram para Cingapura em busca
de fortuna, construíram os diversos templos, mesquitas e santuários que hoje existem na cidade.
Em pouco tempo, Cingapura se
transformou no maior porto de
contêineres do mundo. Seu centro financeiro, que fica numa área
chamada Raffles Place, é um dos
mais movimentados que existem.
Em 1965, o país ganhou sua independência e hoje é comandado
com rigor pelo PAP (Partido de
Ação Popular), que quase não
tem oposição e controla duramente a imprensa local.
(RGV)
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