DA ENVIADA ESPECIAL ÀS BAHAMAS

Após quase cem anos de esquecimento e mais alguns outros gastos com disputas de posse, as Bahamas foram efetivamente colonizadas apenas em 1648. Nesse ano, colonos ingleses -que se autodenominavam "eleutherian adventurers" (do grego "eleutheros", livre)- procuravam asilo por razões religiosas e acabaram chegando a uma ilha à leste de Nassau chamada, hoje, Eleuthera.
Saindo da capital, é possível fazer um passeio a essa ilha escondida a bordo do moderno "fast ferry" Bo Hengy e ainda visitar a tão falada Pink Sand Beach, a praia de areia cor-de-rosa.
Porém, com um pouco de má sorte, o passeio de "fast ferry" pode ser uma grande roubada. Se as condições climáticas não ajudarem, a poderosa embarcação, que faria o percurso em duas horas, não chega à ilha, e o passeio vira uma extensa prova de resistência .
De qualquer forma, o trajeto é cansativo. Tudo começa por volta das 7h: o turista sobe no "fast", desce do "fast", pega uma van, pega um barco, pega outra van, sobe em outro barco. Chega a Eleuthera. Ali caminha por mais 20 minutos, com um guia que mostra as poucas coisas realmente interessantes da ilhota. Tudo bem, a areia da praia é, de fato, cor-de-rosa, e o mar, como sempre, divinamente azul -mas bravo.
No frustrante passeio, que custa US$ 139 para adultos e US$ 89 para crianças, estão inclusos dois drinques, que devem ser consumidos na praia, e mais o almoço. Mas atenção: nada de bebidas alcoólicas. Estas devem ser pagas à parte, e uma cerveja custa US$ 3.
Na volta, a segunda parte da jornada: o visitante caminha até as docas, sobe no barco, desce do barco, sobe na van, desce da van, pega outro barco, pega outra van. Tudo outra vez. Ao menos o grande e colorido Bo Hengy é muito confortável. (CAROLINA FREDERICO)


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