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Fantasma assombra hotel histórico
DO ENVIADO ESPECIAL
Entre uma visita e outra às destilarias, você há de querer dar
uma parada em Louisville. Nem
que seja para se curar da ressaca.
Nem que seja para conhecer um
pouco do velho centro.
Pois comece pelo hotel Seelbach, uma raridade ainda em pé,
construída em 1905. Fica na Quarta Avenida, 500 (tel. local 502/585-3200). Tem suas paredes decoradas por murais que contam a história do Estado (Daniel Boone incluído), colunas com mármores
importados da Itália e da Suíça e
exala classe.
O escritor F. Scott Fitzgerald fugia para lá quando queria tomar
bourbon na fonte. Diz-se que ele
teria se inspirado num mafioso
local ao escrever o personagem-título de "O Grande Gatsby".
E há os fantasmas. Os funcionários falam, com uma estranha
ponta de orgulho, sobre a dama
que veste azul e ronda os hóspedes. Trata-se de uma noiva que,
recém-casada em 1907 e esperando pelo noivo no quarto, soube do
acidente de carro que o matou.
Sem pensar, jogou-se no fosso
do elevador dez andares abaixo.
As pessoas ainda hoje ouvem os
seus gemidos quando descem ao
térreo. Os mais sensíveis chegam
a sentir seu perfume. De jasmim.
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