São Paulo, quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

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memória carioca

Por R$ 95, livro mostra 95 anos do bondinho

PÃO DE AÇÚCAR > Publicação traça o caminho ao topo de um símbolo do Rio

Reprodução
Nas aquarelas, as montanhas vistas em 1817, por John Septimus Roe, que viajou da Inglaterra à Austrália


SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

O título é repetitivo: "Bondinho do Pão de Açúcar -95 anos da Companhia Caminho Aéreo do Pão de Açúcar", mas o livro é uma viagem, de ida e volta, no tempo, por R$ 95.
Capa dura, com 200 páginas e editado por Andrea Jakobsson Estúdio Editorial e pelo Bank of New York Mellon, esse lançamento bilingüe (inglês/ português) de formato 23 cm X 28 cm junta iconografia (gravuras, aquarelas, mapas, documentos técnicos e fotos de época) a textos de Nelson Motta, Léo Jaime, Pedro da Cunha e Menezes, traçando a história tênue de um dos mais lendários veículos cariocas.
Imaginado pelo engenheiro Augusto Ferreira Ramos, o teleférico ligando os morros se tornou realidade em 1912, com a inauguração do primeiro trecho, entre a praia Vermelha e o morro da Urca. No ano seguinte, em 1913, começou a funcionar o trajeto entre o morro da Urca e o Pão de Açúcar.
O livro conta ainda com textos de pesquisadores como Diógenes de Almeida Campos e Jorge Pedro Pereira Carauta e mostra que o nome Pão de Açúcar, aliás, "Pão de Assucar", foi dado já na época do descobrimento, quando os navegadores mapeavam o litoral para identificar portos seguros.
Entre as 150 imagens encerradas no vistoso compêndio, há imagens de Marc Ferrez. Fotógrafo pioneiro, esteve no topo em 1890, muito antes do bondinho, subindo o morro com 100 kg de equipamento fotográfico.


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