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memória carioca
Por R$ 95, livro mostra 95 anos do bondinho
PÃO DE AÇÚCAR > Publicação traça o caminho ao topo de um símbolo do Rio
Reprodução
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Nas aquarelas, as montanhas vistas em 1817, por John Septimus Roe, que viajou da Inglaterra à Austrália
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SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO
O título é repetitivo: "Bondinho do Pão de Açúcar -95 anos
da Companhia Caminho Aéreo
do Pão de Açúcar", mas o livro é
uma viagem, de ida e volta, no
tempo, por R$ 95.
Capa dura, com 200 páginas
e editado por Andrea Jakobsson Estúdio Editorial e pelo
Bank of New York Mellon, esse
lançamento bilingüe (inglês/
português) de formato 23 cm X
28 cm junta iconografia (gravuras, aquarelas, mapas, documentos técnicos e fotos de época) a textos de Nelson Motta,
Léo Jaime, Pedro da Cunha e
Menezes, traçando a história
tênue de um dos mais lendários
veículos cariocas.
Imaginado pelo engenheiro
Augusto Ferreira Ramos, o teleférico ligando os morros se
tornou realidade em 1912, com
a inauguração do primeiro trecho, entre a praia Vermelha e o
morro da Urca. No ano seguinte, em 1913, começou a funcionar o trajeto entre o morro da
Urca e o Pão de Açúcar.
O livro conta ainda com textos de pesquisadores como
Diógenes de Almeida Campos e
Jorge Pedro Pereira Carauta e
mostra que o nome Pão de Açúcar, aliás, "Pão de Assucar", foi
dado já na época do descobrimento, quando os navegadores
mapeavam o litoral para identificar portos seguros.
Entre as 150 imagens encerradas no vistoso compêndio, há
imagens de Marc Ferrez. Fotógrafo pioneiro, esteve no topo
em 1890, muito antes do bondinho, subindo o morro com 100
kg de equipamento fotográfico.
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