São Paulo, segunda-feira, 15 de maio de 2000


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Sintra mantém ares solenes e de realeza

EM PORTUGAL

A 30 quilômetros de Lisboa, Sintra acha-se atrás de uma cadeia de montanhas que termina no cabo da Roca -o ponto mais ocidental da Europa, à beira do oceano Atlântico.
A cidade já foi residência da casa real portuguesa, daí a atmosfera de realeza do lugar, onde não faltam palácios.
As chaminés cônicas do Palácio Nacional de Sintra logo chamam a atenção de quem chega à vila, classificada pela Unesco de patrimônio mundial e paisagem cultural. Com arquitetura que mescla os estilos gótico, mourisco e manuelino, o palácio foi construído no século 14 e conta com uma das melhores coleções de azulejos mudéjar (referência aos mouros) do mundo.
O movimento intenso de turistas e de estudantes não consegue perturbar o ar solene das construções de Sintra.
Ali, apenas a atividade comercial na área central ameaça o convite à quietude ancestral dessa que é uma das mais antigas e belas vilas de Portugal.
Ela também inspirou escritores e poetas, como Lord Byron.
Os passeios pelas atrações de Sintra são muitos e exigem algum tempo. Por isso um dia inteiro dedicado aos palácios e museus parece pouco.
Na hora de almoçar ou jantar, vale caminhar alguns metros a mais antes de escolher o restaurante.
Os preços podem variar muito de um estabelecimento para outro, mas a qualidade da comida ainda assim permanece.
Além do Palácio Nacional de Sintra e de antigas igrejas, há os palácios da Pena, de Seteais (hoje um hotel de luxo) e o castelo dos Mouros (séculos 7º e 8º). Erguido a 450 m de altitude, o castelo é uma fortificação muralhada de onde se tem uma visão espetacular de toda a região.
A cidade também abriga o palácio e quinta de Monserrate, o convento dos Capuchos e o museu do Brinquedo, que possui um acervo de mais de 20 mil peças dos séculos 16 a 20.

Queluz encanta
Visita obrigatória em Queluz é o palácio de Verão, ou casa de campo, da casa real portuguesa.
Erguida no século 18, a construção abriga uma importante coleção de mobiliário, pinturas, azulejos e artes decorativas, além de belos jardins adornados com lagos e esculturas. Integrado no complexo do palácio está a pousada de D. Maria 1ª.
Cenário de encantamento, o complexo serve de pano de fundo para fotos de recém-casados.
Os jardins, com seus arbustos recortando canteiros, reproduzem o estilo do palácio de Versalhes e guardam estátuas e fontes, que lhes conferem um ar de mundo mágico.
Em uma das várias salas do palácio de Queluz, a dos azulejos, as obras têm como tema a vida em ex-colônias portuguesas, incluindo o Brasil. (JR)


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