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São Paulo, segunda-feira, 15 de setembro de 2003

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SEM TEMPO FEIO

Centros culturais, museus no centro e bons restaurantes acolhem turista em dias em que o sol não aparece

Nem com o mar de ressaca Rio perde humor

Silvio Cioffi/Folha Imagem
DE OLHO No centro da cena carioca, o célebre Pão de Açúcar é visto do alto do mirante Dona Marta, que fica a 364 metros de altitude


SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

Há um Rio de janeiro, fevereiro e março, tropical e quente por natureza, e outro, meio raro, frio e nublado. Esse último tem mostrado sua face sombria em alguns dias, neste setembro invernal, enquanto a primavera, marcada para o dia 21, não dá as caras.
Mas o fato é que, vocacionada para o turismo, a cidade tem passeios perfeitos para qualquer dia, faça chuva ou faça sol.
Hoje, por exemplo, dia em que o escultor Franz Weissmann comemora 92 anos, uma exposição de suas imensas obras será aberta na galeria Anna Maria Niemeyer (rua Marquês de São Vicente, 52, loja 205, tel. 0/xx/21/2239-9144) -a mostra vai até 4 de outubro.
E não importa muito a quantas anda o termômetro e o índice pluviométrico; há sempre uma infinidade de museus e de centros culturais no entorno da praça 15, região central próxima do velho porto, prontos para uma visita.
Confirmando a máxima "praia de paulista é restaurante", o Rio também não decepciona: serve um cardápio popular e arrebatador à base de frutos do mar no La Plancha, localizado dentro do mercado de peixe da Barra (na av. Ayrton Senna, 1.791); ou um menu para lá de chique e erudito, de inspiração veneziana, no restaurante Cipriani, diante da piscina do clássico hotel Copacabana Palace (av. Atlântica, 172), dirigido pelo chef Francesco Carli. Há ainda a feijoada bem carioca, no sábado, e o brunch dominical, com vista para o mar e para as piscinas do Sheraton Rio (av. Niemeyer, 121), no restaurante Mirador.
Para os mais aventureiros, o Rio cercado pela floresta da Tijuca, um parque nacional de 3.200 hectares, oferece passeios como o da estrada das Paineiras, interditada para carros nos finais de semana.
Mas nem quando fica de ressaca, o Rio perde o bom humor. Com o mar despejando as ondas fortes que fazem a alegria dos surfistas, recantos como a Prainha, depois da Barra, viram um Havaí que rima com Grumari, o outro nome como a praia é conhecida. E, se nos dias de sol a Prainha é muvucada, em dia chuvoso ela ganha contornos mais selvagens.

Praça 15
Quem cansou do circuito Ipanema-Lebon -e explorou as possibilidades infinitas de Copacabana- pode, numa manhã fria de sábado, circular pelo velho centro. Um bom passeio pode ser xeretar as quinquilharias da feirinha ao redor do restaurante Albamar, cuja estrutura, na praça Marechal Âncora, 184, remanescente de um velho mercado, é de 1906.
Na mesma região, ficam o Espaço Cultural da Marinha, de onde saem passeios para a ilha Fiscal, e a Biblioteca Nacional, com 8 milhões de livros, aberta de segunda a sexta, das 9 às 22h (mas que, no sábado, funciona só das 9h às 13h). Outra pedida é o Museu Histórico Nacional, na praça Marechal Âncora, que tem de canhões a pinturas cuzquenhas, aberto de terça a domingo, das 10h às 17h.


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