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SEM TEMPO FEIO
Centros culturais, museus no centro e bons restaurantes acolhem turista em dias em que o sol não aparece
Nem com o mar de ressaca Rio perde humor
Silvio Cioffi/Folha Imagem
| DE OLHO No centro da cena carioca, o célebre Pão de Açúcar é visto do alto do mirante Dona Marta, que fica a 364 metros de altitude
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SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO
Há um Rio de janeiro, fevereiro
e março, tropical e quente por natureza, e outro, meio raro, frio e
nublado. Esse último tem mostrado sua face sombria em alguns
dias, neste setembro invernal, enquanto a primavera, marcada para o dia 21, não dá as caras.
Mas o fato é que, vocacionada
para o turismo, a cidade tem passeios perfeitos para qualquer dia,
faça chuva ou faça sol.
Hoje, por exemplo, dia em que o
escultor Franz Weissmann comemora 92 anos, uma exposição de
suas imensas obras será aberta na
galeria Anna Maria Niemeyer
(rua Marquês de São Vicente, 52,
loja 205, tel. 0/xx/21/2239-9144)
-a mostra vai até 4 de outubro.
E não importa muito a quantas
anda o termômetro e o índice pluviométrico; há sempre uma infinidade de museus e de centros
culturais no entorno da praça 15,
região central próxima do velho
porto, prontos para uma visita.
Confirmando a máxima "praia
de paulista é restaurante", o Rio
também não decepciona: serve
um cardápio popular e arrebatador à base de frutos do mar no La
Plancha, localizado dentro do
mercado de peixe da Barra (na av.
Ayrton Senna, 1.791); ou um menu para lá de chique e erudito, de
inspiração veneziana, no restaurante Cipriani, diante da piscina
do clássico hotel Copacabana Palace (av. Atlântica, 172), dirigido
pelo chef Francesco Carli. Há ainda a feijoada bem carioca, no sábado, e o brunch dominical, com
vista para o mar e para as piscinas
do Sheraton Rio (av. Niemeyer,
121), no restaurante Mirador.
Para os mais aventureiros, o Rio
cercado pela floresta da Tijuca,
um parque nacional de 3.200 hectares, oferece passeios como o da
estrada das Paineiras, interditada
para carros nos finais de semana.
Mas nem quando fica de ressaca, o Rio perde o bom humor.
Com o mar despejando as ondas
fortes que fazem a alegria dos surfistas, recantos como a Prainha,
depois da Barra, viram um Havaí
que rima com Grumari, o outro
nome como a praia é conhecida.
E, se nos dias de sol a Prainha é
muvucada, em dia chuvoso ela
ganha contornos mais selvagens.
Praça 15
Quem cansou do circuito Ipanema-Lebon -e explorou as possibilidades infinitas de Copacabana- pode, numa manhã fria de
sábado, circular pelo velho centro. Um bom passeio pode ser xeretar as quinquilharias da feirinha
ao redor do restaurante Albamar,
cuja estrutura, na praça Marechal
Âncora, 184, remanescente de um
velho mercado, é de 1906.
Na mesma região, ficam o Espaço Cultural da Marinha, de onde
saem passeios para a ilha Fiscal, e
a Biblioteca Nacional, com 8 milhões de livros, aberta de segunda
a sexta, das 9 às 22h (mas que, no
sábado, funciona só das 9h às
13h). Outra pedida é o Museu Histórico Nacional, na praça Marechal Âncora, que tem de canhões
a pinturas cuzquenhas, aberto de
terça a domingo, das 10h às 17h.
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