São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 2011

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Museu preserva o local onde Mozart viveu por três anos

Pontos onde ficavam cama e sofá do compositor podem ser vistos em três andares que abrigam fotos e pinturas

Na cidade, placas nos prédios mostram onde viviam personalidades, como Sigmund Freud, o pai da psicanálise

DO ENVIADO A VIENA

Viena não é grandiosa apenas pela imponência das construções arquitetônicas, mas também pela contribuição dada às artes e à cultura. Talvez estejam na música os maiores nomes austríacos: Wolfgang A. Mozart, Johann Strauss e Johann Strauss Jr., Arnold Schoenberg, Anton Webern e Alban Berg.
Refletindo essa importância, o museu Casa de Mozart de Viena (www.mozarthausvienna.at) é um dos lugares mais procurados pelos turistas. Aberto em 2006, fica no prédio em que o compositor viveu de 1784 a 1787.
São três andares e cerca de 1.000 m˛ que revelam o modo de viver e as particularidades de Mozart, de sua mulher, de seu pai e da burguesia de Viena que reconheceu a genialidade do compositor.
No museu, é possível descobrir exatamente onde ficavam a cama de Mozart, o sofá e a cozinha. Podemos ver um pedaço original do papel de parede da sala na qual o compositor recebia amigos.
Nos cômodos estão expostos quadros e fotografias. Cada um deles tem um número de arquivo com explicações que podem ser acompanhadas em aparelhos entregues na entrada.
No apartamento, Mozart viveu bons e maus momentos. Ganhou muito dinheiro, mas também gastou muito. Endividou-se, apesar de ter sido escolhido compositor do império da Áustria.
Ele gostava de jogos, e o histórico leva a crer que as dívidas que o levaram a fazer empréstimos vultosos foram adquiridas em jogos de azar.
O detalhamento da vida de Mozart mostra também que o compositor teve forte ligação com a sociedade maçom.

ALÉM DA MÚSICA
A arte deixou sua marca em Viena. Reproduções do quadro "O Beijo", de Gustav Klimt, e fotografias e obras de Beethoven, Mozart e Schubert estão nas paredes dos hotéis, nos restaurantes e nos incontáveis suvenires.
Andando pelas ruas da cidade, é possível entrar no café em que Beethoven repassou notas de sinfonias ou no discreto prédio com uma placa informando que ali se hospedou Klimt.
O turista pode se deparar com uma placa indicando a casa de Sigmund Freud, o pai da psicanálise. Ou se surpreender em frente aos locais onde viveram os físicos e matemáticos Ludwig Boltzmann, Erwin Schrodinger e Kurt Godel. A título de curiosidade, o ditador nazista Adolf Hitler (1889-1945) e o ator Arnold Schwarzenegger nasceram na Áustria. (FABIO MARRA)



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