São Paulo, Segunda-feira, 15 de Novembro de 1999 |
Próximo Texto | Índice
BACO DE BOMBACHAS Região detém 40% da produção nacional da bebida, que chegou ali junto com os italianos Serra gaúcha oferece vinho e boa mesa
CLEO VELLEDA enviada especial à serra gaúcha A região dos municípios de Bento Gonçalves e Garibaldi aposta nos seus vinhedos para atrair visitantes. A área serrana do Rio Grande do Sul, a cerca de 130 km de Porto Alegre, é responsável por aproximadamente 40% da produção nacional de vinho. Lá o turista encontra a uva, o vinho e também o artesanato, as montanhas, os parques, os hotéis, os restaurantes de cozinha típica italiana, os caminhos recheados de hortênsias e seus vales com infinitos parreirais. Além disso, o visitante pode curtir as tradicionais festas turísticas regadas com os melhores produtos das viníferas, incluindo os champanhes e a boa mesa. Imigrantes italianos A história das videiras que hoje cobrem as terras do Rio Grande do Sul está diretamente relacionada à primeira leva de imigrantes italianos a chegar ao Brasil, no final do século 19, provenientes do norte da Itália, principalmente da região do Vêneto. Atraídos pelas vantagens oferecidas pelo imperador, os italianos encontraram uma dura realidade. Os alemães haviam chegado 50 anos antes e ficado com as melhores terras. Aos italianos restou o alto da serra gaúcha, com sua floresta cerrada. Mas os desbravadores transformaram o mato fechado em fecundas lavouras e imensos vinhedos, e dessa conjunção brotou o encanto da região da serra gaúcha. Na nova terra, os italianos trataram logo de fabricar o vinho, companheiro inseparável de suas refeições, e conseguiram transformar o galeto com polenta em um prato regional quase tão típico como o churrasco. A repórter-fotográfica Cleo Velleda viajou a convite do grupo Blue Tree Caesar Towers e da Vasp Próximo Texto: Pacotes Índice |
|