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BACO DE BOMBACHAS
Produto passou décadas com o cunho de artesanal e hoje é exportado para diversos países
Novas técnicas mudam status do vinho
da enviada especial à serra gaúcha
O vinho gaúcho passou décadas
como uma bebida basicamente
artesanal, produzida apenas para
o consumo da colônia italiana.
Mas, principalmente a partir da
década de 80, a introdução de novas técnicas de cultivo, fermentação e envelhecimento deu outro
status à bebida. Hoje a produção
da região já é exportada para diversos países.
Espelhada nas vinícolas francesas, a região também passou a fazer investimentos no turismo.
As produtoras maiores, como a
Aurora e a Maison Forestier, despertaram cedo para a sedução do
turista. Atualmente, chegam a receber dezenas de milhares de visitantes ao ano.
Tours etílicos
As pequenas estão começando a
acordar para o potencial turístico
da região e já oferecem passeios
por suas instalações.
Os tours são acompanhados pelos donos, em geral filhos e netos
dos primeiros imigrantes, que
fornecem informações sobre o
histórico do local e o processo de
produção, degustação e venda a
varejo do vinho.
As visitas e as degustações são
gratuitas e o atendimento aos visitantes, acolhedor.
Pousadas
Algumas vinícolas, como a Casa
Valduga e a Don Giovanni, contam também com pousadas para
abrigar os turistas.
A Don Giovanni é indicada para
hóspedes que não procuram luxo
ou badalação.
O local se destina àqueles que
prezam o contato com a natureza
e não abrem mão do silêncio, do
ar puro e da comida caseira da
melhor qualidade.
Já na Casa Valduga, que oferece
15 suítes, o turista dispõe de café
da manhã colonial à luz de velas
numa enorme mesa entre barris
de carvalho.
Na época do verão, o visitante
pode desfrutar de um jantar embaixo das videiras e regado a
champanhe.
Se der sorte, o hóspede poderá
até participar dos rituais da colheita, amassando uvas com os
pés. É necessário fazer reserva
com antecedência.
(CLEO VELLEDA)
Vinícolas com pousada -Casa Valduga:
0/xx/54/453-1154; Don Giovanni: 0/xx/
54/452-5700.
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