DA REPORTAGEM LOCAL

O sobe-e-desce dos destinos turísticos no mundo depende de boca a boca, intempéries da natureza, situação política, conexões aéreas para chegar ao local, variação do dólar... Enfim, são muitos os itens mencionados, mas o fato é que, na balança, alguns destinos serão mais desejados em 2006.
No Brasil, o aumento da oferta hoteleira e a abertura de novos resorts na Bahia e em Porto de Galinhas (PE) fazem operadoras apostarem não só em destinos em praias distantes das capitais nordestinas mais procuradas -Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN)- mas também nas hospedagens de luxo.
No ecoturismo, as descobertas daquele ponto no globo guardado a sete chaves ficam um pouco de lado, e as operadoras acreditam numa maior procura por viagens a Amazônia e Jalapão (TO).
Ficam relegadas Lençóis Maranhenses e o Pantanal, não por carecerem de beleza natural, mas por falta de investimento -um dos componentes para um destino dar certo. Porto Seguro (BA), embora seja o carro-chefe de vendas para a CVC, é considerado por outras operadoras um lugar um pouco passado.
No exterior, a balança cai no Caribe -Aruba e Curaçao- e em Cancún. As viagens internacionais sobem dentro da América do Sul, que será o grande destino dos brasileiros. Após o boom de Buenos Aires, a cidade pode não desempenhar o mesmo papel protagonizado em 2005. A tendência é que os habitués da capital portenha experimentem Santiago, no Chile, e a Patagônia, tanto a chilena quanto a argentina. Com um diferencial: a viagem pode ser a bordo de cruzeiro- campeão na preferência nacional.
Crescem as viagens para os países do Leste Europeu (Hungria, República Tcheca, Eslováquia) e, dentre os considerados exóticos, surge Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. E a velha Disney, após anos com menos brasileiros, que se afastaram por causa do 11 de Setembro, do visto e dos incômodos na hora de passar pela imigração, volta à cena em grande estilo.


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