DA REUTERS

Viajantes japoneses e chineses ameaçam tomar o posto de maiores viajantes do mundo dos alemães nos próximos 15 anos.
Estudo realizado pela companhia de pesquisas Mintel constatou que Japão e China, até 2020, quadruplicarão a emissão de turistas para o exterior em relação ao ano passado.
Com o crescimento, eles tomarão o segundo e o terceiro postos de maiores viajantes, ficando atrás somente dos germânicos.
Richard Cope, da Mintel, afirma que o crescimento em ambos os países será causado pelo desenvolvimento dos negócios e do mercado de lazer. "Após dez anos de pouco ou zero crescimento, a economia japonesa está se recuperando. Isso significa a realização de mais viagens de negócios e mais turismo", afirmou.
Para o mercado chinês, a explicação é outra: uma demanda reprimida somada ao aumento de oportunidades está criando uma classe de viajantes.
Em ambos os mercados, o viajante de negócios deve circular pela própria região, enquanto os turistas de lazer devem rumar para destinos distantes.
No cenário geral, o número de viagens para o exterior realizadas por viajantes dos 15 países que mais emitem turistas deve dobrar até 2020, quando atingirá a marca de 836,6 milhões; hoje são 433,3 milhões de viagens, de acordo com os dados da pesquisa.
Em 2003, o alemães superaram os norte-americanos no ranking de nacionalidades mais viajantes. No ano passado, os alemães fizeram 86,6 milhões de viagens ao exterior. Em segundo lugar vieram os britânicos (65,3 milhões) e, em terceiro, os norte-americanos (com 58,3 milhões).
Cope afirmou que o mercado de turismo internacional nos Estados Unidos estagnou principalmente por causa do enfraquecimento do dólar. Os outros países que mais emitem turistas são: França, Rússia, Itália, Holanda, Canadá, Coréia do Sul, Suécia, Bélgica e Hong Kong (região administrativa chinesa).


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