na África

Já se imaginou dormindo numa tenda em plena África selvagem, ouvindo rugidos de leões e o "splash" de um hipopótamo mergulhando na água a apenas alguns metros de distância?
Pois essa é a melhor -e mais cara- maneira de se hospedar durante um safári.
Nos principais parques, existem acampamentos de luxo onde o turista tem (quase) todo o conforto de um hotel cinco estrelas e, ao mesmo tempo, está em contato direto com a vida selvagem.
As diárias custam em torno de US$ 300 por pessoa, mas os pacotes incluem quatro ótimas refeições, bebidas e roupa lavada, além de safáris com guias experientes em carros abertos com tração nas quatro rodas.
É o caso do Xakanaka Camp, no delta do Okavango.
O acampamento, situado dentro da reserva de Moremi, não tem cercas de proteção contra os animais, que circulam à vontade, principalmente durante a noite.
Há diversos búfalos selvagens e elefantes que entram com frequência no campo e dois hipopótamos residentes que já foram até batizados: Amadeus e Pavarotti.
Numa noite, um leopardo faminto invadiu a cozinha, deixando rastros que foram identificados no dia seguinte.
O hotel fica à beira de uma bonita lagoa e também oferece relaxantes passeios de barco pelos pântanos do delta.
O dia começa logo cedo com um café da manhã inglês seguido de safári pelas planícies da reserva.
Depois, vem um almoço à base de saladas e carnes bem leves.
Há tempo para uma sesta e, às 15h, é servido um chá com bolos e doces. Em seguida, mais um passeio em busca dos animais.
À noite, depois do jantar, é hora de ouvir histórias da África ao redor de uma grande fogueira.
Os guias prometem: se ficar no acampamento por quatro noites, o hóspede terá boas chances de conhecer os três "grandes gatos": leões, leopardos e guepardos. A promessa foi cumprida.
O Mombo Camp, também em Moremi, é outra boa opção de hospedagem no delta do Okavango. O transporte até os campos, em pequenos aviões, custa cerca de US$ 120 por vôo. (OD)



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