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NOVOS BAIANOS
Hóspede da rede francesa, que costuma ficar 4 dias no Rio, permanecerá 1 semana na unidade nordestina
Brasileiro deve esticar estada no village
DO ENVIADO ESPECIAL A TRANCOSO
Turismo tem dessas coisas: a
desvalorização do real é uma faca
de dois gumes para grandes empreendimentos transnacionais
como o Club Med. Se, por um lado, seu maior faturamento no
Brasil se traduz pela remessa de
menos dólares para a matriz, localizada na França, por outro,
seus villages deverão atrair um
número ainda maior de hóspedes
brasileiros, que tendem a optar
por passar as férias por aqui mesmo, já que elas agora seriam bem
mais caras em resorts do exterior.
Janyck Daudet, presidente do
Club Med para a América do Sul,
diz que neste ano a empresa deve
faturar no Brasil R$ 69 milhões,
ou 3% a mais que no ano passado.
O número de hóspedes cresceu
8%, passando de 61 mil para 66
mil. A previsão é que em 2003 se
hospedem nos três villages brasileiros 77 mil pessoas.
O salto do faturamento em reais
deverá ser maior que isso por um
detalhe: em Rio das Pedras, no Estado do Rio, o hóspede permanece em média quatro dias. Em
Trancoso, deverá permanecer sete. Ou seja, o mesmo hóspede gastará inevitavelmente mais.
(JOÃO BATISTA NATALI)
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