São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 2002

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NOVOS BAIANOS

Hóspede da rede francesa, que costuma ficar 4 dias no Rio, permanecerá 1 semana na unidade nordestina

Brasileiro deve esticar estada no village

DO ENVIADO ESPECIAL A TRANCOSO

Turismo tem dessas coisas: a desvalorização do real é uma faca de dois gumes para grandes empreendimentos transnacionais como o Club Med. Se, por um lado, seu maior faturamento no Brasil se traduz pela remessa de menos dólares para a matriz, localizada na França, por outro, seus villages deverão atrair um número ainda maior de hóspedes brasileiros, que tendem a optar por passar as férias por aqui mesmo, já que elas agora seriam bem mais caras em resorts do exterior.
Janyck Daudet, presidente do Club Med para a América do Sul, diz que neste ano a empresa deve faturar no Brasil R$ 69 milhões, ou 3% a mais que no ano passado. O número de hóspedes cresceu 8%, passando de 61 mil para 66 mil. A previsão é que em 2003 se hospedem nos três villages brasileiros 77 mil pessoas.
O salto do faturamento em reais deverá ser maior que isso por um detalhe: em Rio das Pedras, no Estado do Rio, o hóspede permanece em média quatro dias. Em Trancoso, deverá permanecer sete. Ou seja, o mesmo hóspede gastará inevitavelmente mais.
(JOÃO BATISTA NATALI)



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