São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 2002

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NOVOS BAIANOS

Caminhada de 12 km a partir de Curuípe em direção à vila exige preparo físico, tênis e protetor solar

Água do rio Caraíva refresca andarilhos

DO ENVIADO ESPECIAL À BAHIA

A caminhada de 12 km entre a praia de Curuípe e a vila de Caraíva, mais apropriada para quem tem disposição física, é atenuada pela paisagem e por eventuais mergulhos no mar.
Geralmente, leva-se de duas a três horas para chegar ao destino, dependendo do ritmo dos andarilhos. Antes de sair, é recomendável passar protetor solar e providenciar água e um par de tênis.
A primeira praia da jornada é a do Espelho, que tem esse nome porque o mar reflete a imagem do céu. Considerada uma das mais bonitas da região, ela tem falésias cobertas de vegetação.
Quem estiver hospedado no L'Unico Hotel pode realizar a caminha acompanhado de um guia do próprio estabelecimento.
Pouco antes das pedras da praia do Espelho, ele indica que o caminho segue por uma trilha por cima da falésia. É a hora de calçar os tênis. O desvio é necessário, pois, em uma curva da falésia, o mar não dá espaço para passagem.
De cima da falésia, vale a pena dar uma paradinha para apreciar a linda vista. "À noite, a lua se reflete na água. As pessoas trazem esteiras e cangas e ficam aqui sentadas", diz a guia Leny Moraes.
Depois de cerca de meia hora de sobe-e-desce, chega-se ao início da praia do Satu, que mistura areia escura com branca. Após caminhar mais um bocado, encontra-se uma barraquinha que vende água-de-coco (por R$ 1,50) para refrescar a garganta e, no melhor estilo natureza, sem canudo nem copo. Vai na boca mesmo.
Piscinas naturais que se formam entre as pedras completam o cenário da caminhada, que termina no encontro do rio Caraíva com o mar. A água gelada do rio é um convite irrecusável para os corpos quentes e cansados.
Para chegar à vila, o turista atravessa o Caraíva de barco (R$ 1 por pessoa). Mas, como a distância não é grande, dá para arriscar umas braçadas até a outra margem. Em Caraíva, há bares e restaurantes, além de índias vendendo artesanato. (AP)



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