|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
NOVOS BAIANOS
Caminhada de 12 km a partir de Curuípe em direção à vila exige preparo físico, tênis e protetor solar
Água do rio Caraíva refresca andarilhos
DO ENVIADO ESPECIAL À BAHIA
A caminhada de 12 km entre a
praia de Curuípe e a vila de Caraíva, mais apropriada para quem
tem disposição física, é atenuada
pela paisagem e por eventuais
mergulhos no mar.
Geralmente, leva-se de duas a
três horas para chegar ao destino,
dependendo do ritmo dos andarilhos. Antes de sair, é recomendável passar protetor solar e providenciar água e um par de tênis.
A primeira praia da jornada é a
do Espelho, que tem esse nome
porque o mar reflete a imagem do
céu. Considerada uma das mais
bonitas da região, ela tem falésias
cobertas de vegetação.
Quem estiver hospedado no
L'Unico Hotel pode realizar a caminha acompanhado de um guia
do próprio estabelecimento.
Pouco antes das pedras da praia
do Espelho, ele indica que o caminho segue por uma trilha por cima da falésia. É a hora de calçar os
tênis. O desvio é necessário, pois,
em uma curva da falésia, o mar
não dá espaço para passagem.
De cima da falésia, vale a pena
dar uma paradinha para apreciar
a linda vista. "À noite, a lua se reflete na água. As pessoas trazem
esteiras e cangas e ficam aqui sentadas", diz a guia Leny Moraes.
Depois de cerca de meia hora de
sobe-e-desce, chega-se ao início
da praia do Satu, que mistura
areia escura com branca. Após caminhar mais um bocado, encontra-se uma barraquinha que vende água-de-coco (por R$ 1,50) para refrescar a garganta e, no melhor estilo natureza, sem canudo
nem copo. Vai na boca mesmo.
Piscinas naturais que se formam entre as pedras completam
o cenário da caminhada, que termina no encontro do rio Caraíva
com o mar. A água gelada do rio é
um convite irrecusável para os
corpos quentes e cansados.
Para chegar à vila, o turista atravessa o Caraíva de barco (R$ 1 por
pessoa). Mas, como a distância
não é grande, dá para arriscar
umas braçadas até a outra margem. Em Caraíva, há bares e restaurantes, além de índias vendendo artesanato.
(AP)
Texto Anterior: Mãos gaúchas fazem pão caseiro em pousada Próximo Texto: Pataxós dançam com um agrado Índice
|