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Será difícil e caro conseguir ingressos
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
da Reportagem Local
Para o turista não muito ligado
em esporte e que quer conhecer a
Austrália, o melhor é não marcar
a viagem para setembro, quando
acontecem os Jogos de Sydney.
Para o que gosta de esporte, também. Afinal, o próprio Comitê
Organizador já admitiu que, diferentemente do que ocorreu em
Atlanta, nos Estados Unidos,
quem for por conta própria e quiser comprar ingressos dificilmente será bem-sucedido.
O Parlamento australiano continua investigando denúncia de
que parte das entradas para as
principais provas da Olimpíada
foi desviada do público, indo parar em mãos de patrocinadores,
políticos, dirigentes esportivos,
clientes em potencial e até familiares de membros do comitê.
Para as provas de natação com a
presença de Ian Thorpe, principal
revelação do esporte na Austrália,
menos de 300 ingressos foram
postos à venda. No câmbio negro,
os preços superam a casa dos US$
3.000. Para a cerimônia de abertura, chegam a pedir US$ 5.000 por
um ingresso.
Já para quem gosta de futebol,
como os jogos só serão em
Sydney a partir das semifinais, deve ser mais fácil acompanhar as
partidas. Se o Brasil conseguir
uma das duas vagas no Pré-Olímpico -estréia na quarta, contra o
Chile-, tentará ficar em Melbourne, considerada a mais inglesa das cidades australianas. No
câmbio negro, calcula-se que os
preços das entradas para a primeira fase não superarão US$ 50.
O trânsito é outra preocupação
dos australianos. Em Sydney,
apesar dos investimentos no
transporte público, os organizadores reconhecem que faltam táxis e pedem paciência aos turistas.
Para os que decidirem se aventurar no país justamente em setembro, os organizadores dão um
conselho: levar muita roupa, pois
em Sydney, principalmente, é
possível encontrar as quatro estações do ano no mesmo dia.
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