São Paulo, Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2000


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Será difícil e caro conseguir ingressos

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
da Reportagem Local

Para o turista não muito ligado em esporte e que quer conhecer a Austrália, o melhor é não marcar a viagem para setembro, quando acontecem os Jogos de Sydney. Para o que gosta de esporte, também. Afinal, o próprio Comitê Organizador já admitiu que, diferentemente do que ocorreu em Atlanta, nos Estados Unidos, quem for por conta própria e quiser comprar ingressos dificilmente será bem-sucedido.
O Parlamento australiano continua investigando denúncia de que parte das entradas para as principais provas da Olimpíada foi desviada do público, indo parar em mãos de patrocinadores, políticos, dirigentes esportivos, clientes em potencial e até familiares de membros do comitê.
Para as provas de natação com a presença de Ian Thorpe, principal revelação do esporte na Austrália, menos de 300 ingressos foram postos à venda. No câmbio negro, os preços superam a casa dos US$ 3.000. Para a cerimônia de abertura, chegam a pedir US$ 5.000 por um ingresso.
Já para quem gosta de futebol, como os jogos só serão em Sydney a partir das semifinais, deve ser mais fácil acompanhar as partidas. Se o Brasil conseguir uma das duas vagas no Pré-Olímpico -estréia na quarta, contra o Chile-, tentará ficar em Melbourne, considerada a mais inglesa das cidades australianas. No câmbio negro, calcula-se que os preços das entradas para a primeira fase não superarão US$ 50.
O trânsito é outra preocupação dos australianos. Em Sydney, apesar dos investimentos no transporte público, os organizadores reconhecem que faltam táxis e pedem paciência aos turistas.
Para os que decidirem se aventurar no país justamente em setembro, os organizadores dão um conselho: levar muita roupa, pois em Sydney, principalmente, é possível encontrar as quatro estações do ano no mesmo dia.











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