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Poderosos legam
bens culturais e
arquitetônicos
DO ENVIADO ESPECIAL
O ouro foi o elemento dramático da incorporação da Califórnia pelos EUA -cobiçada
no século 18 por Espanha, Inglaterra, Rússia e México, a região, banhada pelo Pacífico, foi
forjada a golpes de picareta.
Fortunas, como as do magnata da imprensa William Randolph Hearst e do "tycoon" do
petróleo John Paul Getty, tiveram origem na fase seguinte.
Dono do "San Francisco
Chronicle" e de outros 25 jornais, o senador W. R. Hearst
(1863-1951) fez em San Simeon
o castelo (www.hearstcastle.org) frequentado por Charlie
Chaplin, Mary Pickford e Douglas Fairbanks Jr., inspirando
Orson Welles a filmar "Cidadão Kane". Já Paul Getty (1893-1976), dono de enorme faro para arte, edificou a vila romana
de Malibu e legou a Los Angeles museus (www.getty.edu),
sem se livrar da pecha de unha-de-fome e mulherengo. Hearst
e Getty tiveram netos sequestrados nos anos 70.
Outro sinônimo de cifrão é o
nome do capitão Robert
Dollar, escocês que fez empresas de navegação em 1900. Paradigma do chiquê, suas descendentes, dizem, são famosas
"pelos genes e pelos jeans".
Mulher do banqueiro Gorham
Knowles, sua filha Diana é benemérita da orquestra sinfônica, do balé e da ópera de San
Francisco.
(SC)
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