DO ENVIADO ESPECIAL AO CHILE

Santiago, a capital chilena, tenta se modernizar, mas ainda guarda muito da imagem de cidade sombria, de pouco colorido, que a tem caracterizado ao longo das últimas décadas.
O centro da cidade continua cinzento. Os prédios apresentam quase todos a mesma tonalidade escura, um cenário que até combina com o céu frequentemente chuvoso do inverno na cidade.
Na tentativa de tornar a aparência da capital um pouco mais simpática, o governo está promovendo uma espécie de remodelação do simbólico palácio presidencial de La Moneda.
As tradicionais paredes cinzentas da construção estão sendo pintadas de branco.
Toda a fachada do palácio já recebeu a nova cor. Faltam ser pintadas ainda as laterais e a parte de trás, que continuam cinzentas e bastante policiadas.

Caminhada
As atrações do centro de Santiago podem ser visitadas durante uma caminhada. Além do palácio La Moneda, o visitante deve conhecer a catedral, a praça de armas, o museu de Belas Artes e o mercado central.
O "passeo" Ahumada é a principal rua de pedestres do centro. Ao percorrer os quarteirões, o visitante consegue ter uma noção do comércio tradicional da principal cidade chilena.
Os shopping centers de Santiago funcionam em bairros que ficam mais afastados.
Depois do passeio pelo centro, a refeição pode ser feita no histórico mercado central, que oferece variados tipos de peixe e marisco.
O mercado é frequentado por moradores de Santiago, que lá compram o pescado fresco.

Restaurantes
Já o turista tem à sua disposição dezenas de pequenos restaurantes que funcionam no próprio mercado.
No Donde Augusto, um dos principais deles, uma refeição com entrada, peixe como prato principal e vinho tinto ou branco custa, em média, 10 mil pesos por pessoa (cerca de R$ 35).
Bairros novos, como Las Condes, abrigam shopping"" centers e hotéis de luxo, como o recém-inaugurado Marriott, um cinco estrelas voltado para a clientela executiva e para a estada inicial e final dos turistas que procuram as estações de esqui na região da cordilheira dos Andes.
(SERGIO TORRES)



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