DO ENVIADO ESPECIAL

Existe um lugar em Campos do Jordão onde as baixas temperaturas invernais são completamente esquecidas: o hotel Mont Blanc.
Localizado no Alto do Capivari, a mais de 1.860 metros de altitude, o hotel clama para si o título de "mais alto do país". De fato, do Mont Blanc não se vê nenhum outro hotel na cidade que esteja tão no alto quanto ele.
É fácil se esquecer do frio na região porque o sistema de calefação instalado nos 96 apartamentos e nas dependências sociais do Mont Blanc -salões de jogos e de estar, boate, restaurantes e bares- não permite que o hóspede sinta outra coisa que calor. É um oásis de alta temperatura.
As salas de ginástica, banhos e massagens também são protegidas pelos sistemas de aquecimento. As piscinas se mantêm quentes por meio de dois aquecedores, um a gás e o outro elétrico, que lhes garantem água a 35C. "É um ofurô gigante", diz Roberto Veloso, diretor do Mont Blanc.
Apenas as quadras externas e a pista de corrida ficam à mercê da temperatura local.

Visual e gastronomia
Mas o "verão" não é a única grande atração do Mont Blanc. A essa altitude, os terraços dos apartamentos oferecem privilegiada vista de Campos do Jordão, que varia da pedra do Baú às montanhas na direção do pico do Itapeva, distante dali seis quilômetros.
Segundo Veloso, esse é um dos principais aspectos relevantes do Mont Blanc. "É um hotel à altura dos seus clientes", diz o diretor do hotel, que tem 50% do movimento proveniente do turismo de lazer e o restante, do de negócios.
Além da magnífica vista, a gastronomia é outro ponto forte do hotel. O restaurante internacional possui chefs que elaboram pratos da cozinha de diversos países.
"Podemos também oferecer culinárias específicas, que não fazem parte do cardápio internacional tradicional do restaurante, desde que planejado com certa antecedência", afirma Veloso, reforçando a imagem da agilidade da cozinha do restaurante do hotel que administra.
Um dos bons exemplos dessa agilidade é a feijoada baiana que o Mont Blanc serve aos sábados.
Acompanhada pela música instrumental de um competente violonista que toca em um canto do salão, a feijoada traz aos comensais, além de seus quitutes de praxe, acarajés e vatapás legítimos.
Outro exemplo da versatilidade do restaurante é a fondue, nas versões carne, queijo e chocolate. Quem tiver a possibilidade de experimentar essa iguaria suíça não deve deixar de provar os ímpares molhos de alho e de mostarda (frios) e de tomate (quente), dentre outros, que acompanham os cubos de filés de carne da fondue.
Regada a vinhos tintos de inúmeras procedências, essa experiência gastronômica pode ser inesquecível recordação de uma noite romântica nos Alpes da Suíça Brasileira. (GC)



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