Primeiro porto para quem embarca em Santos no rumo norte, o Rio (www.rio.rj.gov.br) é, possivelmente, uma das paisagens mais belas em todo o mundo para quem ali chega a bordo de um transatlântico. Mas atenção: para ver a paisagem com tudo o que se tem direito, é preciso não cair logo de cara na balada e acordar muito, mas muito cedo.
Mesmo quem conhece o Rio fica deslumbrado quando o navio, ao amanhecer, passa próximo das ilhas Cagarras, se aproxima da Barra e, já por volta das 8h da manhã, passa próximo das praias de Ipanema e Copacabana até aportar na praça Quinze, no centro do Rio.
O jornal de bordo fornece os horários em que o navio cumpre esse trajeto idílico.
Depois, é preciso optar entre fazer uma das inúmeras excursões até o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e mesmo passeios de jipe até a floresta da Tijuca. Já quem não quer fazer esses passeios pode aproveitar para explorar a pé o centro, andando sob o elevado até a igreja da Candelária, ao Centro Cultural do Banco do Brasil (www.ccbb.com.br), ao chafariz do Mestre Valentim (1789) e ao Paço Imperial (1743).
Quem tem fome de cultura, encontra no CCBB boas mostras de arte contemporânea, um museu de numismática, uma ótima livraria, café e atrações para crianças também.
Do outro lado da rua, na Casa França- Brasil, em cujo prédio já funcionou a alfândega carioca, na rua Visconde de Itaboraí, 78, há exposições de escultura.
Se a aportagem acontecer no sábado, uma feirinha funciona diante do restaurante Albamar, perto do porto. Quem gostar de caminhar deve, com atenção, ir até a Casa Colombo, na rua Gonçalves Dias, 32, confeitaria em estilo belle époque onde os salgadinhos são incríveis.


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