São Paulo, segunda, 18 de maio de 1998

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CAPITAIS EUROPÉIAS
Cidade abriga bons restaurantes com preços acessíveis, além de importantes museus e casas antigas
Amsterdã encanta visão, paladar e olfato

Alguns palacetes transformados em escritórios no Bairro dos Museus Detalhe do centro de ginástica do hotel Okura, situado em Amsterdã do enviado especial a Amsterdã

Em Amsterdã, todos os caminhos levam aos museus, às ruas comerciais repletas de antiquários e a bistrôs tão bons como discretos. Nessa cidade, onde a rainha e a mais elegante das senhoras andam de bicicleta, os bondes são decorados com belos grafites e há lanchas fazendo papel de táxi.
Até mesmo os pássaros, que vivem em torno dos canais, dão o ar da natureza.
Mas, muito além da tradicional visita aos jardins e a museus como o Van Gogh e o Rijksmuseum (leia texto à pág. 7-15), Amsterdã tem também programas marginais.
Eles incluem a triste visita noturna às vitrinas do distrito das luzes vermelhas, ao museu do Sexo e aos coffee-shops, bares onde pequenas quantidades de maconha são vendidas livremente.
Ao redor de prédios dos séculos 17 a 19, a cidade é fácil, disponível. Tem condução farta e barata -e, quando os caminhos levam à boa mesa, há bistrôs discretos, bons bares e restaurantes chiques.
Pecados da capital
Em restaurantes como o Luden, brasserie moderna próxima à praça Dam (Spuistraat 304-306, tel. local 020/622-8979), a gula nem chega a ser pecado. Lá, para embalar os almoços do fim-de-semana, há música ao vivo, das 13h às 15h.
Já no Zwanntje (Berenstraat, 12, tel. local 020-623-2373), o ambiente, mais simples, é o de uma velha estalagem que serve pratos típicos.
Para quem quer sofisticação, vale fazer reserva no Ciel Bleu, restaurante premiado que fica no 23º andar do hotel Okura (Ferdinand Bolstraat, 333, tel. local 020/678-7111), a única torre de onde se avista toda Amsterdã.
Hotel sofisticado de origem japonesa, o Okura também abriga diversos outros restaurantes, com destaque para o Yamazato, em meio a um jardim zen raro, onde as flores são holandesas.
O curioso é que, diferentemente de São Paulo -autoproclamada "capital mundial da gastronomia"-, dificilmente os preços são descabidos. Isso mesmo nos ambientes mais sofisticados. (SC)



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