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CAPITAIS EUROPÉIAS
Cidade abriga bons restaurantes com preços acessíveis, além de importantes museus e casas antigas
Amsterdã encanta visão, paladar e olfato
Alguns palacetes transformados em escritórios no Bairro dos Museus
Detalhe do centro de ginástica do hotel Okura, situado em Amsterdã
do enviado especial a Amsterdã
Em Amsterdã, todos os caminhos levam aos museus, às ruas
comerciais repletas de antiquários
e a bistrôs tão bons como discretos. Nessa cidade, onde a rainha e
a mais elegante das senhoras andam de bicicleta, os bondes são
decorados com belos grafites e há
lanchas fazendo papel de táxi.
Até mesmo os pássaros, que vivem em torno dos canais, dão o ar
da natureza.
Mas, muito além da tradicional
visita aos jardins e a museus como
o Van Gogh e o Rijksmuseum (leia
texto à pág. 7-15), Amsterdã tem
também programas marginais.
Eles incluem a triste visita noturna às vitrinas do distrito das luzes
vermelhas, ao museu do Sexo e
aos coffee-shops, bares onde pequenas quantidades de maconha
são vendidas livremente.
Ao redor de prédios dos séculos
17 a 19, a cidade é fácil, disponível.
Tem condução farta e barata -e,
quando os caminhos levam à boa
mesa, há bistrôs discretos, bons
bares e restaurantes chiques.
Pecados da capital
Em restaurantes como o Luden,
brasserie moderna próxima à praça Dam (Spuistraat 304-306, tel.
local 020/622-8979), a gula nem
chega a ser pecado. Lá, para embalar os almoços do fim-de-semana,
há música ao vivo, das 13h às 15h.
Já no Zwanntje (Berenstraat, 12,
tel. local 020-623-2373), o ambiente, mais simples, é o de uma velha
estalagem que serve pratos típicos.
Para quem quer sofisticação, vale fazer reserva no Ciel Bleu, restaurante premiado que fica no 23º
andar do hotel Okura (Ferdinand
Bolstraat, 333, tel. local
020/678-7111), a única torre de onde se avista toda Amsterdã.
Hotel sofisticado de origem japonesa, o Okura também abriga
diversos outros restaurantes, com
destaque para o Yamazato, em
meio a um jardim zen raro, onde
as flores são holandesas.
O curioso é que, diferentemente
de São Paulo -autoproclamada
"capital mundial da gastronomia"-, dificilmente os preços
são descabidos. Isso mesmo nos
ambientes mais sofisticados.
(SC)
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