em Pisa

Pisa é considerada a pequena notável da Itália por reunir muito em muito pouco. Os quatro edifícios históricos apresentam uma das maiores densidades mundiais de arte, história e ciência. Ali estão a torre pendente, o Duomo, o batistério e o cemitério (Camposanto), em uma área do tamanho do Maracanã.
Nesse pequeno quadrilátero, está representada a criatividade dos antigos pisanos, por muitos anos rivais de Florença na arte.
A praça do Duomo, que concentra esses incríveis monumentos, pode ser visitada em um único dia.
O passeio pode -e deve- começar pela maior jóia de Pisa, a catedral. Ela rivaliza com sua homônima de Milão no quesito "superação humana".
O mármore branco e cinza utilizado em toda ela quase consegue desviar seu olhar da maior obra de arte exposta na igreja.
É o púlpito, também de mármore (século 14), obra-prima do escultor Giovanni Pisano.
Perto do púlpito está outro tesouro. É o pêndulo de Galileu (veja texto na pág. 7-8), utilizado nas experiências do cientista.
A torre pendente, fechada para o público, também é significativa não só por sua arquitetura românica, mas também por ter sido frequentada pelo cientista. Ele teria realizado experiências sobre a gravidade ali.
Possivelmente, o genial Galileu também esteve no Camposanto, tão pitoresco quanto um cemitério pode ser.
Os altos-relevos das tumbas mostram nobres em suas armaduras e membros da Igreja.
Para terminar seu mergulho na história, visite o batistério. Ele segue praticamente o mesmo estilo da catedral e oferece uma vista espetacular da praça.
Você então entenderá por que o estilo pisano se tornou famoso a ponto de adquirir um estatuto próprio no cenário da arte. Não é pouca coisa. (CAS)



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