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Com muito sal, mar Morto não deixa que banhista fique de pé
DA ENVIADA ESPECIAL AO MAR MORTO
Por mais que se leia ou veja
fotos das pessoas boiando no
mar Morto, nada faz jus à sensação que a experiência rende
de fato. Para entrar é um tanto
incômodo, por causa das pedras. Acerta quem aposta nas
papetes e entra na água com
elas, para não machucar os pés.
Quando a água chega a uma
altura próxima a dos joelhos, o
corpo é nada menos do que empurrado para cima. Por causa
do alto nível da concentração
de sal, não há como ficar de pé.
Nem como afundar. Apesar de
gostosa, a experiência não deve
levar mais que 15 minutos por
dia, para evitar o risco de ter
uma desidratação.
Na lama
Não saia de lá sem passar a
famosa lama do mar Morto no
corpo todo. Para facilitar a vida
dos banhistas, nos trechos próximos aos hotéis elas são colocadas em barris. Passe uma camada não muito grossa, para
que ela possa endurecer em
torno de dez a 15 minutos.
Na hora de retirar, no mar ou
nas duchas, paciência. Como
ela gruda no corpo, demora um
pouco. Mas vale a pena. Se não
para sair alguns anos mais jovem, como prometem alguns
cremes feitos à base de minerais do mar Morto, para poder
contar a sua experiência em um
lugar que pode desaparecer.
A redução das águas provocada pela falta de chuvas começou a preocupar os governos de
Israel e Jordânia. Por isso, os
dois países já iniciaram conversações para discutir a possibilidade de desviar para lá as águas
do Mediterrâneo.
Beleza pura
Turistas que resolvem passar
muitos dias nos hotéis próximos ao mar Morto costumam
estar à procura de uma coisa:
beleza. E os hotéis investem
forte nesse mercado. O Kempinski (www.kempinskideadsea.com), com 20 salas de tratamento, 28 suítes de spa e
uma infinidade de sessões de
relaxamento e tratamentos de
pele, é considerado o maior spa
do Oriente Médio.
(PPR)
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