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AMEAÇA
Governo faz plano de salvação
Modernização põe em risco patrimônio chinês
DA EFE
Grande parte do patrimônio
cultural da China está "à beira do
desaparecimento devido à deterioração ambiental e aos efeitos
negativos da modernização do
país", reconheceu na semana passada um informe dos ministérios
de Cultura e de Finanças.
Eles pedem às autoridades que
endureçam as medidas de preservação da herança cultural e anunciaram um "plano de salvação"
que deve ser concluído em 2020.
O patrimônio histórico e artístico chinês, parcialmente destruído
na Revolução Cultural (1966-1977), está gravemente ameaçado
pela poluição, pela massiva
afluência de turistas, pela especulação imobiliária e por outros
efeitos provocados pela entrada
do país na economia de mercado.
Tais prejuízos são vistos em lugares como Pequim, onde milhares de casas tradicionais foram
demolidas para dar espaço a centros comerciais ou no palácio Potala (Tibete), cujo cimento está
avariado pelo excesso de turistas.
Apesar das advertências de Pequim contra a deterioração e a comercialização do patrimônio, parece que as recentes medidas tomadas estão na direção contrária
à proteção, como a privatização
da montanha Sagrada, onde fica o
templo de Shaolin, berço do
Kung-Fu e do zen-budismo.
Nenhum dos 29 locais da China
catalogados pela Unesco como
Patrimônio Mundial da Humanidade, como a muralha e o Exército de Xian), está na lista dos bens
em perigo desse organismo.
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