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EUA, CAPITAL
Doação de inglês iniciou múltiplos museus
Instituto Smithsonian começou em 1826 com presente de filantropo e cientista que nunca foi aos EUA
DO ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON
Em 1826, uma doação deu
início ao maior complexo de
museus de todo o mundo, o
Instituto Smithsonian, que, na
capital dos EUA, está localizado
no The Mall, como é chamado o
bulevar de 1,6 km que se estende do Capitólio ao obelisco que
homenageia o presidente George Washington.
O doador era um inglês chamado James Smithson (1765-1829), filantropo e cientista
que, curiosamente, nunca visitou os EUA.
Foi 20 anos depois, em 1846,
que um ato do Congresso norte-americano deu novo impulso a essa instituição que tem
por escopo, segundo declarou
seu idealizador, "difundir e incrementar o conhecimento entre os homens".
O acervo aeroespacial (leia
texto à pág. F12) e a Galeria Nacional de Arte são duas das 18
unidades do Instituto Smithsonian (www.smithsonian.org ou www.si.edu). Ele tem ainda um zoológico, importantes
esculturas contemporâneas
em praças e museus devotados
à história natural, à história
americana, à indústria, à África
e à Ásia, expondo, ao todo, cerca de 142 milhões de itens de
valor inestimável das mais variadas culturas.
Tradicionalmente, a visita
tem início no centro de informações do castelo Smithsonian, um prédio vitoriano avermelhado de 1855, localizado
em 1.000, Jefferson Drive, SW,
bem no coração do conjunto.
Espécie de índice da instituição, o castelo abriga um café e
uma livraria. De quebra, para
exemplificar o que está nos
museus ao redor, exibe moedas
antigas, fósseis, cristais venezianos, pequenas esculturas de
Alberto Giacometti e Henry
Moore, mocassins indígenas, a
louça do ex-presidente John
Quincy Adams e até a máscara
mortuária de Abraham Lincoln.
(SILVIO CIOFFI)
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