São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros No país, gastronomia é vista como arte Escorpião e barata são apenas a parte mais exótica do que se encontra em mercados e restaurantes do país Mingau de arroz, sopa de "noodle" e bolinhos cozidos ao vapor são algumas das opções para o café da manhã DO ENVIADO À CHINA Se for à China, se prepare para responder às perguntas: "Comeu espetinho de escorpião? E barata? Eles comem carne de cachorro mesmo?". Não que seja difícil achar tais iguarias, mas essa é apenas a parte mais exótica do que se encontra em mercados, restaurantes e ruas do país. A culinária chinesa é extremamente variada -e até vista como forma de arte. Um dos cumprimentos entre chineses pergunta "Já comeu hoje?". E basta andar numa cidade chinesa que haverá multidões comendo em barraquinhas ou em barulhentos restaurantes. As quatro principais culinárias regionais chinesas são a de Sichuan (bem picante), a cantonesa, a de Shandong, que inclui a de Pequim (cujo carro-chefe é o famoso pato laqueado) e a de Jiangsu. Há ainda uma infinidade de variações e de culinárias minoritárias, como a uigur, a tibetana e a mongol. A culinária da província de Hunan é renomada (está entre as oito principais) e picante, e o "tofu fedorento" é popular nas ruas. Já na região de Guilin e Yangshuo, o prato famoso é o pato, ou peixe frito, cozidos na cerveja. As refeições são acompanhadas de arroz no sul, ou "noodles", no norte. A bebida nacional é o chá, mas a cerveja também é popular (a famosa é a Tsingtao). A refeição que ocidentais estranham é o desjejum, que consiste em mingau de arroz, bolinhos cozidos ao vapor, recheados ou não, ovos cozidos e sopa de "noodle" de arroz, acompanhados de leite de soja aquecido. (PEDRO CARRILHO) Texto Anterior: Variado e barato, comer em Pequim é negócio da China Próximo Texto: Filme Avatar estimula visitação turística no parque Wulingyuan Índice | Comunicar Erros

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