São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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Polk mantém ranchos e floresta nativa

Região fronteiriça a Orlando tem história e reservas naturais com vegetação característica da Flórida Central

Ecossistema pantanoso da área esconde um pequeno hotel com desjejum europeu perto da atração Legoland


DO ENVIADO À FLÓRIDA

Além dos limites de Orlando, o condado de Polk ganhou este nome em homenagem ao democrata Jackson Polk, o 11º presidente dos EUA, político que governou de 1845 a 1849, antes da fratricida Guerra de Secessão.
Só que a história dessa região é bem mais antiga: remonta aos primeiros colonizadores espanhóis, estabelecidos ali já a partir de 1521 para criar gado e cavalos, a despeito do perigo então representado pelos habitantes originais, os índios seminole.
Localmente chamadas de "ranch", as atividades correlatas à pecuária ainda são a 15ª maior fonte de divisa para o Estado da Flórida, numa lista encabeçada pelo turismo e pela fabricação de brinquedos usados mundialmente em parques de diversão.
O curioso é que o condado de Polk fica relativamente perto dos megaparques temáticos, dos condomínios e dos hotéis suntuosos -e, ainda assim, vive de fazendas de gado e de laranjais, convive com parques, lagos, rios e reservas naturais.
Os ecossistemas pantanosos que eram onipresentes nesse Estado peninsular até que a Disney e outros empresários modificaram a geografia da Flórida Central, nos anos 1960 e 1970, ainda existem ao redor de Orlando.
Na região de Lake Wales, desde os anos 1930 existiam locais chiques (e remotos), caso da torre Bok, mas o turismo internacional, àquela altura, ainda não existia na Flórida.
Idem, já existia 70 anos antes, em Winter Haven (www.winterhaven.com), o Cypress Gardens, parque dedicado ao esqui aquático acrobático que fechou e será transformado em Legoland (www.legoland.com).
Ao lado, o Chalet Suzanne (www.chaletsuzanne.com), um hotelzinho liliputiano que já viveu dias de maior explendor, acabou recebendo, na época do Cypress Gardens, hóspedes como o ator Robert Redford.
O hotel anda devagar, mas ainda prepara a sopa consumida por astronautas da Nasa e serve um café da manhã bem europeu. (SILVIO CIOFFI)


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