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São Paulo, segunda, 20 de abril de 1998
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Próximo Texto | Índice PEQUENO NOTÁVEL Com menos de meio milhão de habitantes, Aracaju tem na tranquilidade uma de suas marcas registradas Estresse passa longe da capital sergipana
CLAUDIO SCHAPOCHNIK enviado especial a Sergipe Em Sergipe, Aracaju é apenas o ponto de partida para roteiros que envolvem ecoturismo, patrimônio histórico, folclore e um litoral com 163 quilômetros de extensão -marcado pela foz de vários rios e muitas praias virgens. A capital do menor Estado do país, com 22.050 km2, oferece infra-estrutura e atrações dignas de visita, como a praia de Atalaia Velha, com seus bares e restaurantes, comida típica baseada em frutos do mar e passeios de catamarã -barco de origem asiática. A tranquilidade é a marca registrada da cidade, que tem 428 mil habitantes (dado de 96). Somente na região central é possível ver o trânsito complicado e grande movimento de pedestres. Banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Poxim e Sergipe, Aracaju apresenta uma temperatura média anual de 27C. Mas, para enfrentar o sol e o calor, há algumas boas atenuantes: a gostosa brisa marítima, muitas árvores -como a chapéu-de-sol e sua generosa sombra- e uma refrescante água-de-coco. A grande faixa de manguezais é outra presença forte na cidade. Pena que, em determinados trechos, há lixo e invasões. Mesmo assim, esse ecossistema é favorável para a proliferação do produto mais importante da culinária sergipana: o caranguejo. Quem procura história, porém, não vai encontrar muitos edifícios em Aracaju. A cidade é jovem, tem apenas 143 anos. Nesse caso, vá a São Cristóvão, cidade fundada em 1590. Lá há igrejas centenárias e bons museus. Fora da capital Outra alternativa de passeio no Estado são as praias do litoral sul, com direito a uma esticadinha até Mangue Seco, na Bahia. Essas e outras atrações foram mostradas a operadoras nacionais e internacionais na Brazil National Tourism Mart"98, realizada no fim de março em Aracaju. O esforço do governo sergipano para atrair mais turistas brasileiros e estrangeiros vem mostrando resultados ascendentes. A taxa média anual de ocupação de hospedagens classificadas em Aracaju, que era de 42% em 1992, vem crescendo ano a ano e chegou a 53,8% em 1996, segundo o Grupo Técnico de Planejamento da Fundação CTI/Nordeste. Claudio Schapochnik viajou a convite da Emsetur (Empresa Sergipana do Turismo) Próximo Texto | Índice |
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