São Paulo, segunda, 20 de abril de 1998

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PEQUENO NOTÁVEL
Ponto mais elevado de Aracaju, colina de Santo Antônio foi palco de reunião histórica em 1855
História sobe o morro e vira cartão-postal

do enviado especial a Sergipe

Além das praias, Aracaju tem poucos atrativos turísticos. Talvez pelo fato de a cidade ter sido fundada há apenas 143 anos.
Apesar disso, vale a pena dar uma passeada pelas ruas e avenidas centrais.
Lá está localizado o Centro do Turismo e Comercialização Artesanal (praça Olímpio Campos, s/n). Num prédio construído no fim do século passado, há várias lojinhas que vendem artesanato sergipano em diversos materiais.
Ali também são comercializados licores de frutas típicas do Nordeste. As garrafas custam entre R$ 2,50 e R$ 3.
No mesmo edifício funciona o museu de Artesanato.
Bem simples e pequeno, o acervo é composto por peças em cerâmica e madeira de várias cidades do Estado. Funciona de segunda a sexta, sempre das 7h às 19 h. A entrada é gratuita.
Mirante
Atrás do Centro do Turismo está a rua 24 horas, onde a única atração é o horário de atendimento.
Na praça Tobias Barreto, bastante arborizada, há um viveiro de aves e, aos domingos, funciona uma feira de artesanato ali.
A colina de Santo Antônio é a parte mais alta de Aracaju. Está a 50 metros acima do nível do mar.
Do local dá para ter uma visão bem abrangente da cidade. É possível observar o rio Sergipe, alguns edifícios, parte do centro e, lá no fundo, o mar.
Nesse lugar foi realizada a reunião da Assembléia Provincial de Sergipe que resolveu transferir a capital de São Cristóvão para Aracaju, em 17 de março de 1855.

City tour
Na mesma colina está a igreja de Santo Antônio da Ordem Terceira do Carmo. Segundo reza a tradição local, as pessoas que estão querendo se casar devem dar uma volta completa em torno da igreja. Dizem que o santo ajuda.
Um city tour completo por Aracaju para um grupo custa R$ 40 no Centro do Turismo (órgão conjunto do Sebrae/SE, Emsetur e Sindicato dos Guias). O passeio dura três horas.
Caso o city tour seja feito no carro de um dos guias locais ou após as 23h, há um acréscimo de 15% no preço.
(CLAUDIO SCHAPOCHNIK)



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