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CRUZEIROS
Porto livre e paraíso fiscal, Nassau, a capital bahamense, encerra fortalezas históricas, bancos e hotéis de luxo
Colar de ilhas, Bahamas vivem de turismo
DO ENVIADO ESPECIAL ÀS BAHAMAS
Índios, espanhóis, puritanos ingleses, piratas, milionários americanos: na história rica e atribulada
das Bahamas, arquipélago cujo
PIB deve 85% do seu total ao turismo, os navios de luxo e os hotéis cinco -e até seis- estrelas
são o capítulo mais recente.
Diz a lenda que, a caminho de
descobrir a América, em 1492,
Cristóvão Colombo teria enfrentado a maré baixa ("bajo mar") na
região das atuais Bahamas.
Hoje, navegando em maré de
porto livre e de paraíso fiscal, esse
colar de 750 ilhas -onde apenas
30 são habitadas- constitui uma
das jóias da coroa britânica, integrando o Commonwealth.
Pontilhando o mar do Caribe,
entre a Flórida e o Haiti, as Bahamas têm em Nassau, a capital da
ilha de New Providence, a sua
maior cidade. Lá vivem 170 mil
dos 290 mil bahamenses (85% da
população é negra).
Mesmo quem chega de navio é
tentado a fazer um passeio pelo
centro e pelos fortes antigos, que
dura duas horas e custa US$ 22.
Na lista dos locais históricos estão a Water Tower, o Fincastle e
os fortes Charlotte, de 1789, e
Montagu, de 1741. Entre os locais
fotogênicos, o ponto alto é a vista
da Water Tower, que revela imagens do Fincastle, forte triangular
de 1794, e descortina, ao longe, o
perfil do resort Atlantis e do porto, tomado por navios de luxo.
O Atlantis, em Paradise Island,
tem 38 restaurantes e uma ponte
ligando suas duas torres. De Michael Jackson a Michael Jordan, a
lista de hóspedes impressiona.
Mas o hotel se notabiliza mesmo
por abrigar um aquário, o Waterscape, habitat de 50 mil animais aquáticos de 200 espécies.
(SILVIO CIOFFI)
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