São Paulo, segunda-feira, 21 de maio de 2001

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CRUZEIROS

Porto livre e paraíso fiscal, Nassau, a capital bahamense, encerra fortalezas históricas, bancos e hotéis de luxo

Colar de ilhas, Bahamas vivem de turismo

DO ENVIADO ESPECIAL ÀS BAHAMAS

Índios, espanhóis, puritanos ingleses, piratas, milionários americanos: na história rica e atribulada das Bahamas, arquipélago cujo PIB deve 85% do seu total ao turismo, os navios de luxo e os hotéis cinco -e até seis- estrelas são o capítulo mais recente.
Diz a lenda que, a caminho de descobrir a América, em 1492, Cristóvão Colombo teria enfrentado a maré baixa ("bajo mar") na região das atuais Bahamas.
Hoje, navegando em maré de porto livre e de paraíso fiscal, esse colar de 750 ilhas -onde apenas 30 são habitadas- constitui uma das jóias da coroa britânica, integrando o Commonwealth.
Pontilhando o mar do Caribe, entre a Flórida e o Haiti, as Bahamas têm em Nassau, a capital da ilha de New Providence, a sua maior cidade. Lá vivem 170 mil dos 290 mil bahamenses (85% da população é negra).
Mesmo quem chega de navio é tentado a fazer um passeio pelo centro e pelos fortes antigos, que dura duas horas e custa US$ 22.
Na lista dos locais históricos estão a Water Tower, o Fincastle e os fortes Charlotte, de 1789, e Montagu, de 1741. Entre os locais fotogênicos, o ponto alto é a vista da Water Tower, que revela imagens do Fincastle, forte triangular de 1794, e descortina, ao longe, o perfil do resort Atlantis e do porto, tomado por navios de luxo.
O Atlantis, em Paradise Island, tem 38 restaurantes e uma ponte ligando suas duas torres. De Michael Jackson a Michael Jordan, a lista de hóspedes impressiona. Mas o hotel se notabiliza mesmo por abrigar um aquário, o Waterscape, habitat de 50 mil animais aquáticos de 200 espécies.
(SILVIO CIOFFI)



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