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METRÓPOLE CANADENSE
Além da vista, torre cultua culinária local
Com 533 m de altura, CN Tower abriga restaurante giratório que surpreende pela qualidade da comida
DO ENVIADO ESPECIAL AO CANADÁ
Do alto da CN Tower
(www.cntower.ca), 1,3 milhão de turistas por ano contemplam Toronto, metrópole
que revela sua pujança nos inúmeros arranha-céus que, a despeito da crise econômica mundial, estão sendo edificados por
todos os lados.
Vias elevadas para carros e linhas férreas disputam o espaço
com áreas mais bucólicas, como o Queen's Quay Terminal,
onde marinas e condomínios
elegantes ocupam áreas contíguas ao imenso lago Ontário.
Considerada a mais alta torre sem sustentação em todo o
mundo, a
CN Tower tem 533 metros de
altura, foi inaugurada em 1976,
e seu elevador de paredes de vidro, subindo a 22 km/h, demora 58 segundos para chegar até
o topo (a ascensão custa 22 dólares canadenses para adultos).
Vertiginosa desde a origem,
essa obra foi construída em
uma parceria da Canadian
Broadcasting Company com a
empresa de ferrovias Canadian
National (CN) de forma ininterrupta -24 horas por dia!-
ao longo de três anos e quatro
meses, mudando o perfil arquitetônico da cidade.
Nos dias claros, é possível
avistar distâncias de até 160
km do seu "sky pod", o observatório mais alto da torre, localizado a 447 metros de altura.
Um pouco abaixo, funciona o
restaurante giratório 360, que
faz uma volta completa em
uma hora e 12 minutos, reunindo para o jantar cerca de 420
pessoas em três turnos para refeições nas quais quase tudo é
realmente canadense.
Na adega, que pode ser vista
através de uma vitrine, estão
guardadas 6.000 garrafas de vinho (400 rótulos diferentes).
Há um menu a preço fixo, com
entrada, prato principal e sobremesa, que custa entre 55
dólares canadenses e 68 dólares canadenses por pessoa.
Quem optar por um prato de
frutos do mar, servido sobre
gelo picado, gasta 40 dólares
canadenses por pot-pourri de
três camarões graúdos, três
garras de caranguejo, quatro
ostras, seis mariscos e saladinha de minivieiras, camarõezinhos, lulas e truta defumada.
Outra extravagância do restaurante 360 é a lagosta do Atlântico ao vapor, servida com molho de manteiga derretida, que,
com casca e tudo, custa 65 dólares canadenses por 680 gramas (ou uma libra e meia).
Dois pisos abaixo do restaurante, há um observatório com
piso de vidro, que, a 300 m de
altura, desafia visitantes e fotógrafos. Mesmo sendo seguro,
essa atração é indicada apenas
para quem, definitivamente,
não tem estômago sensível.
(SILVIO CIOFFI)
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