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Queda no turismo internacional persiste nos EUA
DA REDAÇÃO
A TIA (associação da indústria
do turismo dos EUA) anunciou
os números do setor nos EUA em
2003 e os comparou a 2002.
Desde 2000, a indústria do turismo do país sofre quedas em função dos atentados do dia 11 setembro de 2001. De 2002 para 2003, o
decréscimo geral de turistas internacionais, sem contar mexicanos
e canadenses, foi de 6%. No total,
o país recebeu 18.026.213 turistas
no ano passado.
Embora indique uma queda, o
número superou as expectativas.
Esperava-se que seriam 7% menos viajantes em 2003 do que em
2002. Mas, mesmo que alguns
mercados tenham superado as
previsões, o cenário ainda é de
forte queda em relação a 2000. O
fluxo de turistas brasileiros, por
exemplo, diminuiu 53% de 2000
para 2003. A queda de turistas japoneses foi de 34%, a de alemães,
34%, e a de britânicos, 37%.
Um dos principais mercados
para essa indústria é o Brasil. Talvez desestimulados pela dificuldade em conseguir visto de entrada e pelo seu alto preço, os brasileiros foram menos aos EUA em
2003 do que em 2002. No ano passado, 348.945 turistas brasileiros
viajaram ao país, 14% a menos do
que no ano anterior. A TIA previa
uma queda ainda maior, de 22%.
Mas a valorização do real diante
do dólar no decorrer do ano passado fez com que o fluxo de brasileiros aumentasse no final do ano.
Tradicionalmente o país que
mais manda turistas aos EUA, o
Reino Unido teve um fluxo de
3.936.112 turistas para lá no ano
passado, 3% a mais que em 2002.
Já o mercado japonês continua
em queda. Em 2003, 13% menos
turistas embarcaram para os
EUA. Ao todo, 3.169.682 japoneses visitaram o país. A previsão
era de que o fluxo de turistas vindos do Japão caísse 17%, principalmente em função da Sars (sigla
em inglês para síndrome respiratória aguda grave).
A valorização do euro perante o
dólar fez com que a queda no turismo europeu fosse menor do
que a prevista. Entre os alemães,
por exemplo, estimava-se uma
queda de 3%. No entanto, o fluxo
caiu apenas 1%. Variação de um
ponto percentual para cima aconteceu com o contingente de turistas do Leste Europeu.
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