São Paulo, segunda-feira, 22 de março de 2004

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Queda no turismo internacional persiste nos EUA

DA REDAÇÃO

A TIA (associação da indústria do turismo dos EUA) anunciou os números do setor nos EUA em 2003 e os comparou a 2002.
Desde 2000, a indústria do turismo do país sofre quedas em função dos atentados do dia 11 setembro de 2001. De 2002 para 2003, o decréscimo geral de turistas internacionais, sem contar mexicanos e canadenses, foi de 6%. No total, o país recebeu 18.026.213 turistas no ano passado.
Embora indique uma queda, o número superou as expectativas. Esperava-se que seriam 7% menos viajantes em 2003 do que em 2002. Mas, mesmo que alguns mercados tenham superado as previsões, o cenário ainda é de forte queda em relação a 2000. O fluxo de turistas brasileiros, por exemplo, diminuiu 53% de 2000 para 2003. A queda de turistas japoneses foi de 34%, a de alemães, 34%, e a de britânicos, 37%.
Um dos principais mercados para essa indústria é o Brasil. Talvez desestimulados pela dificuldade em conseguir visto de entrada e pelo seu alto preço, os brasileiros foram menos aos EUA em 2003 do que em 2002. No ano passado, 348.945 turistas brasileiros viajaram ao país, 14% a menos do que no ano anterior. A TIA previa uma queda ainda maior, de 22%. Mas a valorização do real diante do dólar no decorrer do ano passado fez com que o fluxo de brasileiros aumentasse no final do ano.
Tradicionalmente o país que mais manda turistas aos EUA, o Reino Unido teve um fluxo de 3.936.112 turistas para lá no ano passado, 3% a mais que em 2002.
Já o mercado japonês continua em queda. Em 2003, 13% menos turistas embarcaram para os EUA. Ao todo, 3.169.682 japoneses visitaram o país. A previsão era de que o fluxo de turistas vindos do Japão caísse 17%, principalmente em função da Sars (sigla em inglês para síndrome respiratória aguda grave).
A valorização do euro perante o dólar fez com que a queda no turismo europeu fosse menor do que a prevista. Entre os alemães, por exemplo, estimava-se uma queda de 3%. No entanto, o fluxo caiu apenas 1%. Variação de um ponto percentual para cima aconteceu com o contingente de turistas do Leste Europeu.


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