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ÁFRICA
Guerra de 27 anos prejudicou parques e arquitetura
Angola incentiva construção de hotéis e quer virar destino turístico
DA REUTERS
Há quase dois anos em paz, Angola está tentando restaurar sua
beleza natural na esperança de
atrair turistas de volta, apesar das
marcas das balas nos prédios, das
áreas minadas e da infra-estrutura arruinada.
"Angola tem um tremendo potencial", diz Januario Marro, diretor nacional de turismo. "Não podemos ser só óleo e diamantes.
Temos de diversificar a economia
para criar empregos, gerar receita
e melhorar a vida das pessoas."
Pelas cifras oficiais, entraram 90
mil turistas no país em 2002 e cerca de 45 mil em 1999. O processo
de obtenção de visto é cansativo, e
os vôos para o país são caros.
O governo está dando incentivos para investimentos no setor.
Nos próximos seis anos devem
ser construídos vários hotéis cinco estrelas em Luanda, a capital.
O Parque Nacional Kissama
tem 9.960 m2 de uma vegetação
propícia para abrigar grande variedade de espécies selvagens.
Mas o local decepciona os turistas. Projetos de quatro parques
nacionais na fronteira devem melhorar a biodiversidade. Uma noite num bangalô no Kissam custa
cerca de US$ 80, num país cuja
população vive com menos de
US$ 1 por dia.
Em Luanda exemplos da bela
arquitetura portuguesa viraram
relíquias decrépitas. A capital pode ser vislumbrada de um forte do
século 17, que parecia novo há 20
anos, mas hoje está em péssimo
estado. Mas a baía da cidade, banhada pelo Atlântico, tem potencial para receber cruzeiros marítimos e casais em lua-de-mel.
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