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EUA
Estado sofre ameaça de boicote turístico
DA ASSOCIATED PRESS
O superintendente do monte
Rushmore, principal atração turística do Estado de Dakota do
Sul, que tem as faces dos presidentes George Washington (1789-1797), Thomas Jefferson (1801-1809), Theodore Roosevelt (1901-1909) e Abraham Lincoln (1861-1865) esculpidas em rocha, recebeu telefonemas de pessoas de todo o país reagindo à aprovação da
lei que proíbe quase totalmente
abortos no Estado -só é permitido, agora, abortos de gestações
que coloquem em risco a vida da
mãe. A nova lei proíbe a interrupção de gravidez gerada por estupro ou incesto.
Alguns afirmaram que nunca
iriam visitar o memorial. Outros
disseram que estavam programando uma ida para lá. Um grupo de ativistas propôs um boicote
turístico ao Estado, sugerindo que
as pessoas não prestigiem as atrações locais, como o monte e o rali
anual de motocicleta de Sturgis.
O turismo é a segunda maior indústria do Estado, atrás só da
agricultura. Os visitantes deixaram US$ 809 milhões em 2005,
ano em que 2,75 milhões de turistas foram ao monte Rushmore.
As manifestações somam, até
agora, 10 mil telefonemas, e-mails
ou cartas.
A diretora do órgão de turismo
do Estado, Billie Jo Waara, afirmou que seu escritório vem recebendo manifestações contra e a
favor da medida.
Alguns reafirmam o boicote.
Mas, segundo Waara, aqueles que
já haviam programado uma viagem para Dakota do Sul não cancelaram os planos. Até agora "não
está claro se a diminuição no turismo será significativa ou não",
disse a diretora.
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