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Cores nacionais se difundem na Europa
DA REDAÇÃO
O Brasil e a cartela de cores de
sua bandeira caíram no gosto internacional e se dissipam não apenas na Itália mas também na Europa de maneira geral.
Em maio, o Brasil esteve em
destaque por 25 dias na loja de departamentos Selfridges, em Londres, durante o evento "Brasil
40C", no qual foram ofertados
cosméticos, roupas e acessórios,
peças de decoração e calçados.
Em outubro, o país estará em
evidência na unidade do bulevard
Haussmann da Galeries Lafayette,
a maior rede de lojas de departamento francesa. Os eventos têm
apoio do Ministério do Turismo
do Brasil e da Embratur.
Mas, fora das supervitrines, encontram-se exemplares de peças
nacionais. Numa pequena cidade
com menos de 17 mil habitantes,
no sul da Suíça, exibe-se uma camiseta com os dizeres: São-Paulo
(com hífen mesmo), Brasil.
Símbolos antigos, como Carmen Miranda, Zé Carioca e Pelé,
vão cedendo espaço para uma
criação de moda consistente, que
já se mostra além da moda praia,
tradicional setor de sucesso no estrangeiro. Em 2003, a exportação
brasileira de trajes de banho alcançou a cifra de US$ 13 milhões.
O interesse pela moda do Brasil
é grande. Embora na maioria dos
casos o azul-anil e o branco tenham sido limados, o verde e o
amarelo dominam os torsos dos
adeptos dessa nova onda. Em comum a todas as peças oferecidas
que fazem referência ao país há
um estilo esportivo, despojado.
Aqui no Brasil, até pouco tempo
atrás, o uso de camisetas que aludissem à bandeira nacional se restringia a dois públicos: o torcedor
da seleção, que se torna mais freqüente em época de Copa do
Mundo, e o estrangeiro, que costuma comprar essas peças nas
chamadas "lojas para gringo ver",
espalhadas em pontos turísticos e
em aeroportos. Resta saber se essa
moda pega em ano sem Copa.
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