São Paulo, segunda-feira, 23 de agosto de 2004

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Cores nacionais se difundem na Europa

DA REDAÇÃO

O Brasil e a cartela de cores de sua bandeira caíram no gosto internacional e se dissipam não apenas na Itália mas também na Europa de maneira geral.
Em maio, o Brasil esteve em destaque por 25 dias na loja de departamentos Selfridges, em Londres, durante o evento "Brasil 40C", no qual foram ofertados cosméticos, roupas e acessórios, peças de decoração e calçados.
Em outubro, o país estará em evidência na unidade do bulevard Haussmann da Galeries Lafayette, a maior rede de lojas de departamento francesa. Os eventos têm apoio do Ministério do Turismo do Brasil e da Embratur.
Mas, fora das supervitrines, encontram-se exemplares de peças nacionais. Numa pequena cidade com menos de 17 mil habitantes, no sul da Suíça, exibe-se uma camiseta com os dizeres: São-Paulo (com hífen mesmo), Brasil.
Símbolos antigos, como Carmen Miranda, Zé Carioca e Pelé, vão cedendo espaço para uma criação de moda consistente, que já se mostra além da moda praia, tradicional setor de sucesso no estrangeiro. Em 2003, a exportação brasileira de trajes de banho alcançou a cifra de US$ 13 milhões.
O interesse pela moda do Brasil é grande. Embora na maioria dos casos o azul-anil e o branco tenham sido limados, o verde e o amarelo dominam os torsos dos adeptos dessa nova onda. Em comum a todas as peças oferecidas que fazem referência ao país há um estilo esportivo, despojado.
Aqui no Brasil, até pouco tempo atrás, o uso de camisetas que aludissem à bandeira nacional se restringia a dois públicos: o torcedor da seleção, que se torna mais freqüente em época de Copa do Mundo, e o estrangeiro, que costuma comprar essas peças nas chamadas "lojas para gringo ver", espalhadas em pontos turísticos e em aeroportos. Resta saber se essa moda pega em ano sem Copa.


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