São Paulo, quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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Pequim tem resquícios de três fases da história

Arquitetura stalinista das avenidas lembram passado não tão distante

Choque entre os ícones imperiais, os pós-revolucionários e os modernos definem identidade da capital

DO ENVIADO A PEQUIM

Pequim é uma cidade no encontro de três tempos e, também, a capital de um país cujo governo controla de perto os avanços e os limites da liberdade econômica.
A arquitetura stalinista das largas avenidas e edifícios imponentes atesta um passado não tão distante.
Mas, hoje, essas mesmas ruas são margeadas pelos arranha-céus de uma nova era. Enquanto isso, turistas estrangeiros se juntam às multidões de chineses que se acotovelam para conhecer os monumentos da metrópole.
Seus principais ícones históricos -a Cidade Proibida e a praça da Paz Celestial- estão próximos de trechos da Grande Muralha.
E o choque entre o imperial, o pós-revolucionário e os arranha-céus de uma Pequim contemporânea definem a capital da China neste início de século.
O local onde a justaposição dessas eras fica evidente é, sem dúvida, a praça da Paz Celestial, separada da Cidade Proibida pelo tráfego intenso de automóveis. Pérola da arquitetura comunista, Tiananmen é a maior praça urbana do mundo -e o centro simbólico da capital.
Antes de ter seu nome popularizado pela repressão ao movimento estudantil em 1989, essa praça foi palco de momentos-chave da história, como a proclamação da República Popular da China por Mao Tsé-tung.
No centro dela, fica hoje o mausoléu onde está o corpo do líder, morto em 1976. Multidões enfrentam uma fila quilométrica para avistar seu corpo embalsamado.
No fim da visita, uma lojinha vende produtos relacionados ao líder. Sinal dos tempos.
(PEDRO CARRILHO)

FOLHA.com
Leia sobre o outro lado da praça da Paz Celestial
folha.com.br/turismo


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