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Pequim tem resquícios de três fases da história
Arquitetura stalinista das avenidas lembram passado não tão distante
Choque entre os ícones imperiais, os pós-revolucionários e os modernos definem identidade da capital
DO ENVIADO A PEQUIM
Pequim é uma cidade no
encontro de três tempos e,
também, a capital de um país
cujo governo controla de perto os avanços e os limites da
liberdade econômica.
A arquitetura stalinista
das largas avenidas e edifícios imponentes atesta um
passado não tão distante.
Mas, hoje, essas mesmas
ruas são margeadas pelos arranha-céus de uma nova era.
Enquanto isso, turistas estrangeiros se juntam às multidões de chineses que se
acotovelam para conhecer os
monumentos da metrópole.
Seus principais ícones históricos -a Cidade Proibida e
a praça da Paz Celestial- estão próximos de trechos da
Grande Muralha.
E o choque entre o imperial, o pós-revolucionário e
os arranha-céus de uma Pequim contemporânea definem a capital da China neste
início de século.
O local onde a justaposição dessas eras fica evidente
é, sem dúvida, a praça da Paz
Celestial, separada da Cidade Proibida pelo tráfego intenso de automóveis. Pérola
da arquitetura comunista,
Tiananmen é a maior praça
urbana do mundo -e o centro simbólico da capital.
Antes de ter seu nome popularizado pela repressão ao
movimento estudantil em
1989, essa praça foi palco de
momentos-chave da história,
como a proclamação da República Popular da China por
Mao Tsé-tung.
No centro dela, fica hoje o
mausoléu onde está o corpo
do líder, morto em 1976. Multidões enfrentam uma fila
quilométrica para avistar seu
corpo embalsamado.
No fim da visita, uma lojinha vende produtos relacionados ao líder. Sinal dos tempos.
(PEDRO CARRILHO)
FOLHA.com
Leia sobre o outro lado da
praça da Paz Celestial
folha.com.br/turismo
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