COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Contratar um guia é imprescindível para manter a ordem da expedição. Eles preparam refeições nos acampamentos e ajudam a levar apetrechos da viagem.
Em geral esses guias têm origem indígena, falam espanhol e podem ser contatados em Paraytepui ou em San Francisco de Yuruaní. Para um grupo de 11 brasileiros, por exemplo, o custo é de 140 mil bolívares, o que corresponde a R$ 180 para cada um.
A condução dos turistas os ajuda a melhorar a situação econômica. Muitos estudam e alguns têm curso universitário, mas a maioria ainda vive desses serviços de guia e do artesanato nos períodos de baixa estação.
Em geral, pertencem à tribo taurepán e, além do espanhol, comunicam-se no dialeto tribal. Com a mesma técnica dos seus antepassados, esses guias não só carregam mantimentos e equipamentos em suas cestas -mais de 20 kg durante a toda a jornada, entre utensílios de cozinha, canivetes, latas, lanternas, etc- como também mostram o bulbo de plantas que os japoneses normalmente utilizam como alimento.
Na viagem, um grupo da terceira idade de 14 japoneses foi visto se alimentando de um bulbo que tem gosto de alho-porró, ou de um tipo de salada fibrosa. (RI)


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