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SERRA GAÚCHA
Vale é mais promissor em espumantes
Para Jorge Carrara, colunista da Folha, vinhos finos tendem a evoluir em produção próxima da fronteira
DO ENVIADO ESPECIAL A GRAMADO (RS)
Referência internacional em
espumantes, o Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, não desponta tanto assim em vinhos finos, na opinião de Jorge Carrara, colunista da Folha.
Para ele, apesar de se sobressaírem no Brasil e de evoluírem, os vinhos finos gaúchos
não têm o mesmo custo-benefício de argentinos e chilenos.
Isso porque, explica, a superfície brasileira dedicada à produção desses vinhos equivale a
menos de 5% da usada para esse fim na Argentina e menos de
10% da utilizada no Chile.
A tendência, diz, é a de que os
vinhos finos sejam cada vez
mais cultivados justamente na
fronteira com a vizinhança, dadas as condições mais propícias. Já os espumantes seguiriam sua saga na Serra Gaúcha,
que fica mais ao norte do Estado e tem como destaques da
produção as cidades de Bento
Gonçalves e Garibaldi. Uma saga que rende prêmios globo
afora. Peterlongo e Chandon,
por exemplo, funcionam lá.
Entre os vinhos, três sugestões de tintos produzidos no
Rio Grande Sul ressaltados por
Carrara são o Salton Desejo (da
Salton) e o Merlot Terroir e o
Fortaleza do Seival (da Miolo).
Valduga e Don Laurindo são
outras vinícolas citadas.
Elas são mais de 20 na região. Mas, para quem quer importados, há muitas opções nas
adegas. Em Canela, entre os
milhares de rótulos da La
Charbonnade (www.lacharbonnade.com.br), há mais de
200 vinhos da Argentina e mais
de 400 do Chile.
(TM)
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