São Paulo, quinta-feira, 24 de maio de 2007

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SERRA GAÚCHA

Vale é mais promissor em espumantes

Para Jorge Carrara, colunista da Folha, vinhos finos tendem a evoluir em produção próxima da fronteira

DO ENVIADO ESPECIAL A GRAMADO (RS)

Referência internacional em espumantes, o Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, não desponta tanto assim em vinhos finos, na opinião de Jorge Carrara, colunista da Folha.
Para ele, apesar de se sobressaírem no Brasil e de evoluírem, os vinhos finos gaúchos não têm o mesmo custo-benefício de argentinos e chilenos.
Isso porque, explica, a superfície brasileira dedicada à produção desses vinhos equivale a menos de 5% da usada para esse fim na Argentina e menos de 10% da utilizada no Chile.
A tendência, diz, é a de que os vinhos finos sejam cada vez mais cultivados justamente na fronteira com a vizinhança, dadas as condições mais propícias. Já os espumantes seguiriam sua saga na Serra Gaúcha, que fica mais ao norte do Estado e tem como destaques da produção as cidades de Bento Gonçalves e Garibaldi. Uma saga que rende prêmios globo afora. Peterlongo e Chandon, por exemplo, funcionam lá.
Entre os vinhos, três sugestões de tintos produzidos no Rio Grande Sul ressaltados por Carrara são o Salton Desejo (da Salton) e o Merlot Terroir e o Fortaleza do Seival (da Miolo). Valduga e Don Laurindo são outras vinícolas citadas.
Elas são mais de 20 na região. Mas, para quem quer importados, há muitas opções nas adegas. Em Canela, entre os milhares de rótulos da La Charbonnade (www.lacharbonnade.com.br), há mais de 200 vinhos da Argentina e mais de 400 do Chile. (TM)


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